sábado, 7 de março de 2009

Fundação Real Grandeza

Manifestação de Celso Guimarães - Diretor da Fundação

Amigos e Familiares,

Diante dos fatos que veem sendo amplamente noticiados pela mídia e agravados pelas declarações do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, no jornal O Globo da semana passada (26/02), que acusou a atual diretoria da Fundação Real Grandeza de "bandidos", da qual faço parte, venho expressar a minha indignação ante esta infâmia e prestar alguns esclarecimento que julgo serem pertinentes.

O eminente ministro afirma que alteramos o estatuto ampliando nossos mandatos e possibilitando nossa reeleição.

Não é verdade! Primeiro que a prerrogativa de alteração do estatuto da entidade é do Conselho Deliberativo e não da Diretoria Executiva. E segundo que esta alteração havia sido proposta pela administração anterior.

O eminente ministro afirma que há incompatibilidade entre a direção da Real Grandeza com a direção de Furnas, uma vez que o fundo não vem prestando informações solicitadas pela estatal.

Não é verdade! As informações detalhadas sobre a rentabilidade dos investimentos são distribuídos regularmente às Patrocinadoras, aos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo, além de serem disponibilizadas no site da fundação para todos os participantes.

O eminente ministro, por fim, sentencia: "Esse pessoal não quer perder a boca. O que eles querem é fazer uma grande safadeza. Isso é uma bandidagem completa! Por isso, tem que ter a mudança".

Sem comentários!

Mais recentemente, a revista Veja (sempre ela) publicou uma reportagem afirmando que estaria havendo uma briga de poder entre o PMDB e o PT no comando da fundação, insinuando que a diretoria atual seria ligada ao Partido dos Trabalhadores. Tal afirmação é totalmente inverídica e fantasiosa, demonstrando total ausência do que a revista se propõe no que se refere ao "jornalismo investigativo" (são deduções descabidas dos autores da matéria).

As indicações para os cargos de direção na Fundação Real Grandeza, desde 2005, são feitas por critérios rigorosos, passando por avaliação curricular e realização de entrevistas (sabatinas) pelo Conselho Deliberativo. São profissionais que exerceram cargos de gestão nas Patrocinadoras e com passado ilibado.

Bem, mas o que preocupa mesmo é o fato de um Ministro de Estado vir a público, por meio de um jornal de grande circulação, acusar uma diretoria de uma instituição que ele mal conhece e, utilizando-se de expressões agressivas, difamar pessoas com passado de luta e trabalho honesto.

Talvez ele não saiba da trágica história recente da fundação, quando alguns oportunistas, estes sim bandidos, ocuparam postos chaves da entidade e assaltaram os cofres fazendo desaparecer algo em torno de 160 milhões de reais em aplicações, pra lá de suspeitas, no Banco Santos, associado ao famigerado esquema do "mensalão". Desde então, a fundação vinha amargando resultados pífios quando comparados às outras instituições congêneres. A partir de 2005, já sob a gestão da atual administração, a Fundação vem recuperando o fôlego e apresentando resultados positivos a cada ano, ficando sempre entre as mais rentáveis do setor (e isto, depois de adotarmos uma política de investimento com perfil conservador). Não foi a toa que o atual Diretor Presidente da Real Grandeza fora agraciado, no final do ano passado, com o título de Diretor Nacional do Ano de 2008, escolhido pela ABRAPP (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada), título este que, na verdade, coroa todos os esforços da gestão atual pelos resultados alcançados e pela resistência que vem sustentando frente aos ataques que setores do PMDB vem realizando, desde a indicação do ex-prefeito Conde para a presidência de Furnas, há mais de um ano, tentando infiltrar novos diretores na Fundação.

Para melhor entendimento, veja o artigo da jornalista Suely Caldas:
http://gilvanmelo.blogspot.com/2009/03/molecagem-em-furnas.html

Celso Guimarães

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