terça-feira, 24 de agosto de 2010

Superávit PBS-A: média de R$ 10.400 a cada assistido

Distribuição de lucros SISTEL em Dezembro de 2010
Sistel, fundo de pensão dos trabalhadores do setor de telefonia, vai
distribuir em dezembro cerca de R$ 900 milhões do lucro obtido nos últimos anos.
Metade será destinada aos 24 mil aposentados e pensionistas, sendo boa parte deles residentes no Rio. O restante será destinado aos patrocinadores dos planos, que são as empresas Oi (que incorporou a Brasil Telecom no ano passado), Telefônica, Telebrás, Vivo e TIM.
Segundo o presidente da entidade, Wilson Delfino, a partir de outubro os
aposentados vão começar a receber as cartas, informando quanto cada um terá a receber. Serão beneficiados os participantes do plano de benefício PBS-A, formado por trabalhadores que se aposentaram em 2000.
Com patrimônio de R$ 6,2 bilhões, esse é o maior plano de benefícios
administrado pela entidade. Ao todo, o patrimônio da Sistel - o sétimo no
ranking dos fundos de pensão em tamanho de ativos - é de R$ 10,7 bilhões.
Como fundo de pensão não visa ao lucro, a legislação prevê a distribuição do
superávit a cada três anos, entre trabalhadores e patrocinadores dos planos,
respeitando-se a reserva de contingência. As sobras podem ser usadas para
reduzir valores de contribuição, por intermédio de pagamento em dinheiro vivo
aos participantes ou contabilmente, incluídos nos balanços das empresas.
Do valor a ser destinado aos trabalhadores, o Sistel decidiu que R$ 200 milhões serão utilizados na eliminação da contribuição (10% do benefício). Os R$ 250 milhões restantes serão pagos em parcelas mensais de cinco anos.
Segundo Delfino, a entidade está aguardando apenas autorização do órgão regulador, a Superintendência de Previdência Complementar (Previc).
Ele destacou que os ganhos são resultados da gestão estratégica de ativos, que
casa o perfil das aplicações com as necessidades de caixa da entidade. Como se
trata de um fundo maduro (todos estão aposentados), 74% dos ativos estão
aplicados em renda fixa (títulos públicos).
Além disso, mencionou que o Sistel trabalha com um índice de mortalidade
conservadora, de 87, anos e adota uma taxa de juros de 5% ao ano. Quanto mais baixo o percentual, maior o esforço que o fundo de pensão tem a fazer para honrar os compromissos, pois ativos e passivos são corrigidos pelo mesmo índice.
- Já fizemos duas destinações. Mas esta é a maior. O valor é bastante
significativo, se for comparado ao nosso patrimônio - disse ele.
Fonte: O Globo (24/08/2010) Colaboração: Ricardo Dimov

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