sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Superávit PBS-A: Placar parcial demonstra que maioria dos assistidos prefere esperar um pouco para receber o dobro

Apesar da amostragem ser ainda muito pequena (somente 0,3% dos assistidos do PBS-A), pode-se notar uma tendência forte de 69% dos assistidos que preferem esperar para ter a possibilidade de receber o dobro do que a Sistel pretendia distribuir, já que este montante de assistidos optou, até agora, ser contra a Sistel distribuir 50% do superávit de 2009 às operadoras. 
Se vc. é assistido do PBS-A e ainda não votou pela sua melhor opção, faça-o imediatamente, no alto desta página, no lado esquerdo.
Lembro que no sistema de enquetes deste blog não é possível votar duas vezes, mas apenas modificar seu voto já proferido.
Compartilhe esta informação com seu colega assistido do PBS-A incentivando-o a posicionar-se.
Creio que somente a partir desta forma democrática que poderemos ter uma ideia clara do que realmente pensam os assistidos sobre esta questão tão importante e que certamente afetará o futuro de cada um.
Cabe lembrar que não é a vontade dos assistidos que determinará a solução deste imbróglio, mas decisões da Sistel, DEST, Telebrás, CPqD, operadoras e Previc quanto a destinação legal de 50% do superávit de 2009 às operadoras, chamadas de patrocinadoras, ou mesmo da Justiça na interpretação de complicadas e conflituosas Resoluções e Leis Complementares.
De toda forma é importante conhecer-se a opinião dos assistidos até para que todos possam compreende-los melhor e verificar se as Federações e Associações de aposentados, que vêm defendendo a não distribuição para as operadoras, têm ou não razão de fazê-lo. 

Desaposentação: INSS admite que STF poderá beneficiar quem contribuiu após aposentar-se

Troca de aposentadoria poderá sair no posto
A Previdência Social irá pagar no posto a troca de benefício caso o STF (Supremo Tribunal Federal) decida que é possível usar as contribuições feitas pelo segurado depois que ele se aposentou para calcular uma nova aposentadoria.
A informação foi dada ontem, tanto pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, como pelo secretário de Políticas da Previdência, Leonardo Rollim, durante a inauguração de uma agência do INSS em Brotas (246 km de SP).
De acordo com Rollim, o impacto mensal da troca de benefício, sem o segurado devolver o que já foi pago pelo INSS, seria de R$ 2,8 bilhões por ano.
"Se eles mandarem, teremos que cumprir, como aconteceu com a revisão pelo teto", disse.
O presidente do INSS, Mauro Hauschild, também afirmou que o impacto imediato, incluindo o pagamento de atrasados, será de R$ 10 bilhões. 

Fonte: Agora S.Paulo (30/09/2011)

INSS: Aposentados deverão fazer recadastramento em janeiro nas agências bancárias

Idosos fiscalizados
Para combater fraudes e pagamentos indevidos a segurados mortos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai exigir, a partir de janeiro, que todos os 28 milhões de aposentados e pensionistas procurem a agência bancária onde recebe o benefício para fazer um recadastramento. Quem não fizer o processo de prova de vida corre o risco de ter o pagamento interrompido pela Previdência Social. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a data para o início do processo, afirmou que o recadastramento ocorrerá em 17 instituições financeiras conveniadas ao INSS e autorizadas a fazer o pagamento aos segurados. O novo censo ocorrerá justamente quando eles procurarem o banco para retirar o dinheiro. Além da comprovação de que está vivo, o segurado que recebe via cartão magnético será convidado a renovar sua senha. 
Fonte: Imprensa do Povo (30/09/2011)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Desapoasentação: Troca de benefício deve custar R$ 10 bilhões e já começa a ser admitida pelo INSS; STF ainda não votou matéria!

Após a troca de benefício para o aposentado que continua trabalhando ter entrado na pauta de julgamentos no STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente do INSS, Mauro Hauschild, assumiu ontem que o governo "tem sido vencido em boa parte" das ações envolvendo o tema na Justiça.
Hauschild disse que, se for reconhecido pelo STF o direito de o segurado calcular um novo benefício com as contribuições pagas depois de se aposentar sem a devolução do que já recebeu, a Previdência teria um gasto adicional de R$ 10 bilhões.
Como o valor é alto, ele disse que um possível pagamento no posto da revisão, após decisão do STF, deverá ser discutido com a equipe econômica do governo.

Fonte: Agora S.Paulo (29/09/2011)

INSS recorre de ação de revisão pelo teto

O INSS recorreu ontem da da decisão da Justiça Federal que havia ampliado o acordo da revisão pelo teto no posto aos segurados de 1988 a 1991 (período conhecido como buraco negro).
A Advocacia-Geral da União não divulgou o que pretende mudar no acordo que foi estabelecido pelo juiz Marcus Orione, da 1ª Vara Previdenciária de São Paulo.
Tanto o Ministério Público Federal quanto o Sindicato Nacional dos Aposentados, que entraram com a ação, não apresentaram recurso.
Pela decisão do dia 29 de agosto, o INSS está obrigado a reajustar os benefícios a todos os segurados que não foram incluídos no pagamento nos postos (inclusive os do buraco negro), até o dia 31 de outubro.
Para a Previdência, no entanto, só podem receber os segurados que se aposentaram entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003.  

Fonte: Agora S.Paulo (29/09/2011)

Aposentadoria: Novo livro no mercado

Livro: Aposent-Ação: Aposentadoria Para a Ação
Livro traz extratégias de como driblar o tédio durante a aposentadoria 
Chegou o momento de se aposentar, e agora? Para muitos, essa mudança natural, e também tão significativa, quando não bem trabalhada, pode implicar em visões deturpadas em relação a esse momento.
Neste mês, chegou às livrarias a obra Aposent-Ação: Aposentadoria Para a Ação, que tem como uma das autoras Aline Bogoni Costa, Gerente da Quanta Previdência, e Dulce Helena Penna Soares, especialista em orientação vocacional. A produção nasce com relatos de experiências vividas de pré-aposentados e recém-aposentados, incentivando à reflexão sobre o momento a aposentadoria, para que esta seja vista como um processo natural, e não a estagnação da vida.
Conforme as autoras do livro, aposentar-se pode ser muito mais difícil do que escolher uma profissão ou ingressar no primeiro emprego, aposentar-se significa afastar-se ou despedir-se de algumas expectativas e possibilidades, realizadas ou não. “O Programa Aposent-Ação - Aposentadoria para a Ação, e não para a estagnação - apresenta uma orientação psicológica enquanto facilitadora da reflexão e da elaboração de novos projetos, novas possibilidades de ações para um futuro mais feliz”.
A obra é voltada para aposentados, profissionais que estão preparando-se para a aposentadoria, e também para estudantes e profissionais que trabalham com pessoas aposentadas. O livro reúne também técnicas e sugestões de como montar grupos de atividades para compartilhar vivências e reflexões em relação à aposentadoria. Boa leitura! 

Fonte: Quanta Previdência (29/09/2011)

Superávit PBS-A: Sistel contranotifica Fenapas

Conforme a Sistel mencionou em seu último Boletim, divulgado dia 26/9 neste blog, vejam abaixo (para melhor vizualização do texto, clique sobre as duas partes dele) a contranotificação extrajudicial enviada pela Fundação à Fenapas contestando as alegações desta última, publicadas também neste blog dia 14/9:




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Superávit PBS-A: Participe da enquete sobre a correta destinação de mais de 1 bilhão de reais

De forma a melhor conhecer o que os assistidos do plano PBS-A da Sistel pensam sobre a destinação do superávit de 2009: 
se concordam em destinar 50% deste montante às operadoras/ patrocinadoras (R$ 507 milhões) e receber de imediato o rateio dos 50% restantes; 
ou aguardar a Previc/Justiça se manifestar para que os aposentados possam receber 100% rateado do superávit, sem direito algum às operadoras, este blog criou uma enquete anônima para que estes assistidos se posicionem e conheçam melhor a opinião de seus companheiros.
Desta forma será possível verificar o real interesse da massa de assistidos com total isenção da Sistel, Federações e Associações de aposentados.
Para tanto, basta você, assistido do PBS-A, dar seu voto secreto na margem esquerda deste blog, logo no alto da página. Obrigado.

INSS antecipa o pagamento de revisão pelo teto

Governo promete pagar no dia 3 a 1ª parcela dos atrasados; inicialmente, depósito seria feito em 31 de outubro
Primeiro lote será destinado aos 62.734 aposentados e pensionistas com até bR$ 6.000 a receber 

O governo começará a pagar na próxima semana a primeira parcela dos atrasados referentes à revisão pelo teto de benefícios do INSS. Segundo o ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência Social), o pagamento será antecipado do dia 31 para 3 de outubro.
Esse primeiro lote será para aqueles que tem até R$ 6.000 a receber. De acordo com o ministro, 62.734 aposentados e pensionistas deverão ser beneficiados. O valor total a ser creditado é de R$ 118,538 milhões.
Segundo a Previdência Social, o governo decidiu antecipar o pagamento do benefício porque há recursos no momento. Além disso, é operacionalmente melhor pagar com a folha do mês corrente que rodar uma folha suplementar para esse fim.
O ministro disse que essa antecipação não deverá ser estendida aos outros grupos. As demais datas devem manter-se inalteradas.
Os próximos grupos só irão receber em 2012. O primeiro será em 31 de maio, para os 28.122 segurados com direito a receber de R$ 6.000,01 a R$ 15 mil; e, em 30 de novembro, para os 15.553 que receberão de R$ 15.000,01 a R$ 19 mil.
Os 15.661 segurados com crédito acima de R$ 19 mil irão receber os atrasados em 31 de janeiro de 2013. No total, a Previdência Social irá pagar R$ 1,693 bilhão a 131.161 aposentados e pensionistas.
Os segurados com direito ao benefício não precisam procurar uma agência do INSS para saber se irão receber o atrasado. No início deste mês, a Previdência Social enviou carta aos beneficiários informando o valor a receber e a data de pagamento.
Aqueles que não receberam a correspondência podem telefonar para o número 135 ou verificar na internet (www.previdência.gov.br).
O pagamento foi decidido após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Em setembro de 2010, o tribunal determinou a revisão dos valores das aposentadorias e pensões dos segurados que obtiveram seus benefícios entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004, mas cujo valor foi limitado pelo teto.
Em dezembro de 1998 e em janeiro de 2004, duas emendas constitucionais elevaram o teto previdenciário, e o benefício não foi recalculado. 

Fonte: Folha de S.Paulo (28/09/2011)

Desaposentação: Matéria pode ser apreciada hoje no STF

Desaposentação é possível no RGPS
O Ministério da Previdência Social e em especial o chefe da pasta, o Ministro Garibaldi Alves, tem debatido constantemente a questão das novas formas de cálculo das aposentadorias dos trabalhadores brasileiros. O assunto está em voga e vários métodos, dentre eles a desaposentação, foram apresentados ao debate, mas nenhum deles ainda foi levado adiante. O imbróglio já chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Atualmente, três regimes previdenciários vigoram no país: Regime Geral de Previdência Social (RGPS), Regimes Próprios de Previdência dos Servidores (RPPS) e a Previdência Complementar Privada.
Dentro desse contexto, um dos debates é sobre a questão da “desaposentação”. Essa metodologia consiste, basicamente, na renúncia ao benefício previdenciário regularmente concedido, ou seja, a anulação dele pelo próprio beneficiado, com o intuito de garantir o recebimento de benefício financeiramente mais vantajoso, utilizando-se para tanto as contribuições vertidas após a concessão do benefício anteriormente concedido.
O sócio da Moura Tavares, Figueiredo, Moreira e Campos Advogados, Gabriel Januzzi, especialista em Direito Previdenciário, explicou a aplicação prática dessa hipótese. “Essa possibilidade chama a atenção por conta da expectativa dos beneficiários em relação à majoração do valor de seus benefícios previdenciários. Os aposentados que optaram por permanecer no mercado de trabalho e, por conseqüência, recolher as devidas contribuições previdenciárias para o INSS poderão requerer a revisão de seu benefício com o aproveitamento das contribuições vertidas após o jubilamento. Isso poderá acarretar polpudos reajustes, que, contudo, devem ser apreciados caso a caso”.
A matéria chegou até o STF, mas o julgamento está suspenso devido ao pedido de vista do Ministro Dias Toffoli. Entretanto, o relator, o Ministro Marco Aurélio, já proferiu voto acatando a tese defendida pelos aposentados.
Januzzi ratificou o pleito por meio de uma prerrogativa prevista em Lei. “Existe na legislação brasileira um importante princípio previdenciário, o da correlatividade da prestação em relação à contribuição. Não obstante o Brasil adotar o regime de repartição, o princípio enfocado prevê que os benefícios serão calculados de acordo com as contribuições realizadas pelo beneficiário”.
O sócio da banca mineira faz mais um alerta, pois segundo ele “no âmbito da administração pública, ao servidor público é possibilitada a renúncia ao benefício previdenciário, devidamente denominada de “reversão”, na qual é possível cancelar a aposentadoria e aproveitar as contribuições posteriormente realizadas para obtenção de um benefício mais vantajoso”.
De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, a aposentadoria nada mais é do que o direito patrimonial disponível e, assim sendo, passível de renúncia, vez que ninguém pode ser obrigado a permanecer aposentado contra seu interesse. A partir disso, fica caracterizado a inconstitucionalidade da obrigação de permanência em um regime previdenciário que não possibilite ao aposentado a busca por uma situação mais vantajosa, perpetuando-o numa situação de penúria, ainda que ele tenha vertido contribuições aos cofres da Previdência Social que, em tese, majorariam de sobremaneira sua aposentadoria. 

Fonte: Segs (28/09/2011)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Superávit PBS-A: Posicionamento de assistidos

Segue abaixo posicionamento do Sr. Wilson Val de Casas, fundador e assistido do plano PBS-A da Sistel.
Conforme mencionado anteriormente, os posicionamentos pessoais aqui publicados não refletem obrigatoriamente a opinião deste blog e de seu blogeiro.
Outras contribuições são benvindas, contra ou a favor da distribuição do superávit às operadoras. Aproveite para externar sua opinião no quadro Enquete aqui do lado esquerdo.


"A manifestação imprópria e parcial da diretoria da Sistel, unilateralmente indicada e nomeada pelas atuais patrocinadoras ao arrepio dos dispositivos estatutários vigentes, que determinava que os dirigentes da Sistel seriam indicados e eleitos de forma democrática dentre os empregados das patrocinadoras, vinculados à Sistel, no prazo mínimo de 5 (cinco) anos, no período imediatamente anterior a posse. Tal premissa axiomática, visava que os dirigentes da Fundação estivessem pessoalmente dependentes dos resultados futuros do seu fundo de aposentadorias e pensões, garantidores econômicos de renda por ocasião de sua inatividade.
Surpreendentemente uma diretoria meramente administrativa, exarceba suas prerrogativas e se pronuncia em favor das patrocinadoras, criticando as ações dos legítimos representantes dos associados, expondo que representam uma minoria do grupo de assistidos, esquecendo o legítimo papel das associações para representar legalmente todo o grupo de assistidos.  Transparece que os legítimos direitos adquiridos, pelos assistidos, são podados ao bel prazer dos objetivos das novas patrocinadoras, pós privatizações, e não dos legítimos e únicos proprietários desse patrimônio que são os assistidos  do PBS-A, que gradualmente estão sendo usurpados, inclusive utilizando, indevidamente e ilegitimamente o patrimônio da Fundação para divulgar pronunciamentos pessoais da diretoria, contrapondo os assistidos aos seus legítimos representantes, que são as Astel, Federações dos aposentados, Sindicatos da classe, etc.       
Lamento profundamente, mas no passado foram decretadas “intervenções” pelo MPAS- Previc, por muito menos, cito aplicações imobiliárias e aquisição TDAs -títulos da dívida agrária, recomendados pelo Ministério da Fazenda.   
No momento os órgãos de direção e auditoria da Sistel não estão observando as regras preexistentes, perdendo sua legitimidade legal para exercício do papel definido legalmente para gerir os destinos da Fundação Sistel de Seguridade Social do Sistema Brasileiro de Telecomunicações,  alienando cada vez mais os legítimos proprietários do patrimônio de participarem direta e indiretamente da gestão do seu patrimônio.  
 Escusas aos colegas e companheiros por este pronunciamento contra as injustiças que estão sendo delineadas, contra nossos legítimos direitos adquiridos, consultem os Estatutos e Regulamentos alterados sem nenhuma audiência dos contribuintes ativos e inativos vinculados à Sistel.
Submeto minhas interpretações, através deste blog, aos demais companheiros, sem nenhuma restrição aos contrários, pretendo não ser o dono da verdade. Por gentileza procurem analisar e participar mais, para fortalecerem  as ações dos que nos representam no cotidiano.   
Este pronunciamento é de minha inteira responsabilidade na apreciação dos fatos.

Wilson Val de Casas, em 27 de setembro de 2011."

Superávit PBS-A: Manifestações quanto ao posicionamento da Sistel em culpar a Fenapas quanto a demora de uma solução

Vários leitores deste blog têm se manifestado, ora anonimamente, ora explicitamente (estes em número bastante reduzido) comentando o post relativo ao Informe da Sistel de ontem em que responsabiliza a Fenapas pela demora de uma solução para a distribuição do superávit do PBS-A.
Apesar de não pertencer a este plano da Sistel, tenho aqui defendido que uma tentativa de solução para este impasse deve imanar dos próprios assistidos do plano, que pouco, ou quase nada, têm se manifestado a respeito do destino deste (2009) e dos próximos superávits que deverão ser distribuídos anualmente no PBS-A. 
Com a falta deste posicionamento dos interessados diretos (exceto os do Rio, através da APAS-RJ) e devido a sua passividade, entidades como a Fenapas e APAS-DF ocupam legalmente estes espaços e falam em nome de todos assistidos, defendendo a não distribuição às operadoras.

Pessoalmente, defendo a posição de que atualmente no PBS-A não existem patrocinadoras e, portanto, todo montante deveria ser distribuído aos assistidos. Na cisão da Sistel, um ano após a privatização, as novas operadoras, supostamente (como a Sistel mencionou, não há provas legais), apoderaram-se de montantes não definidos do plano PBS-A e cessaram de contribuir com o plano, tornando-o fechado a novas contribuições e a entrada de novos participantes. Como existe ainda muita polêmica quanto a este fato, pensava que talvez o melhor seria o montante destinar-se ao PAMA (plano de Assistência Médica), como alguns aposentados aqui já defenderam, porem não tinha a informação até hoje que nem todos assistidos do PBS-A utilizam o PAMA.
Sendo assim cabe aos assistidos unirem-se e reclamar  seus desejos e direitos.
Creio somente que deve ser uma decisão bastante consciente pois as modificações que serão aplicadas aos Regulamentos dos planos PBS-A com certeza deixarão as portas abertas (e desta vez legalmente) para que as pretensas patrocinadoras deste plano recebam eternamente (as previsões indicam que o PBS-A dará superávit anualmente a partir de 2009) 50% do superávit.
Outro ponto que cabe destacar e repudiar neste episódio todo, é a total isenção e silêncio das Associações de Aposentados e assistidos da Sistel
de todos Estados , com pouquíssimas exceções já aqui mencionadas. É justamente neste momento que os assistidos mais necessitam delas, até para levar suas vozes para junto a Sistel, que elas, em sua maioria, calam-se e omitem-se! 
Para sanar esta lacuna, modestamente coloco-me a disposição para publicar neste blog APOSENTELECOM as posições dos aposentados (pode ser impessoal tb.), qualquer que seja, a favor ou contra receber de imediato os 50% do superávit. Para isto, solicito que me enviem um texto da qual gostariam que fosse publicado e eu providenciarei sua formatação e divulgação. Creio que faltam muitas informações aos assistidos e quanto mais pudermos divulgar, melhor será para todos poderem se posicionar conscientemente. Claramente está faltando um engajamento maior por parte dos assistidos mais idosos que defendem a posição de receber prontamente os 50% do superávit.
Aproveito para esclarecer que este blog não tem e nunca terá uma posição definida e fechada quanto a este imbróglio todo e que está aberto a qualquer tipo de opinião relativa ao assunto, quer seja a favor da distribuição de 50% ou 0% às operadoras.
Aproveito a oportunidade para abrir uma nova enquete neste blog: Vc é a favor ou contra a Sistel destinar 50% do superávit do PBS-A às patrocinadoras?
De seu voto na margem esquerda deste blog! 

Desaposentação: Amanhã pode ser decida ação no STF

Desaposentação no STF
STF deve corrigir equívoco de tribunais regionais 
A análise de um pedido de desaposentadoria (quando o aposentado que não parou de trabalhar pede o cancelamento do benefício para que seja concedido outro, considerando a contribuição pós-aposentadoria) permitirá ao Supremo Tribunal Federal corrigir um equívoco dos tribunais regionais, que têm determinado a devolução dos valores recebidos na primeira aposentadoria. A avaliação é do advogado Cristiano Ferreira. "A Constituição determina que os valores que têm esse caráter alimentar não podem ser reclamados, mesmo que tenham sido pagos indevidamente", afirma.
Ferreira atua desde 2001 no caso em análise no STF e que deve ser julgado amanhã. Um grupo de cinco aposentadas do Grupo Hospitalar Conceição pede a revisão do benefício. A ação é encabeçada por uma auxiliar de farmácia que se aposentou em 1994, mas só parou efetivamente de trabalhar em 2001. Neste período, as alterações na legislação (que entraram em vigor em 1995) terminaram com a possibilidade de que ela recebesse o valor das contribuições feitas à Previdência após a aposentadoria e, em 1997, uma nova regra limitou os benefícios sobre as contribuições adicionais a salário-família e reabilitação profissional. 

Fonte: Jornal do Comércio (27/09/2011)

TIC: Relembrando a privatização do Sistema Telebras

Para os saudosistas, vejam vídeo feito pelo SinTPq em 2008 a respeito da privatização do Sistema Telebras ocorrida em 1998 e comparem se as previsões apontadas viraram realidade ou não:

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa de Campinas (SinTPq) de 2008

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Superávit PBS-A: Finalmente Sistel posiciona-se!



Informe SISTEL - EXTRA


Brasilia, 26 de setembro de 2011


Sistel quer distribuir superávit a 24 mil assistidos, mas Fenapas se opõe.
Aposentados e pensionistas da Sistel precisam ficar atentos aos prejuízos que podem ser causados aos seus direitos e interesses caso prosperem as ações e propostas da Fenapas. Recentemente, a entidade enviou notificação extrajudicial à Sistel, à Telebrás, patrocinadora do Plano de Benefícios Sistel - Assistidos (PBS-A), e a vários órgãos públicos para impedir a distribuição de parte do superávit desse plano, relativa ao ano de 2009. O posicionamento equivocado dessa entidade ameaça inviabilizar o pagamento de R$ 507 milhões a cerca de 24 mil assistidos. O mais espantoso nesse caso é que a Fenapas, que congrega apenas 6,25% dos assistidos do PBS-A, afirma estar defendendo os interesses de toda a Classe.
A distribuição de superávit da Sistel cumpre a legislação brasileira para a previdência complementar fechada, regulamentada pela Resolução nº 26/2008, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), órgão do Ministério da Previdência Social. Todo o processo é fiscalizado e monitorado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
A Fenapas, entretanto, aponta a ocorrência de supostas irregularidades, mas não cita fatos verídicos nem apresenta provas. E questiona a validade das leis e regulamentos oficiais que regem a distribuição de superávit. Esse questionamento pode comprometer a distribuição do superávit apurado no plano PBS-A. É o caso de perguntar: por que será que a Fenapas quer adiar indefinidamente o pagamento desses recursos, prejudicando principalmente os assistidos de idade mais avançada?
O principal argumento da Fenapas é o de que as 13 patrocinadoras do PBS-A não deveriam receber sua parte (50%) da distribuição do superávit, como determina a legislação. No entanto a formação do patrimônio foi feita pelas patrocinadoras e pelos participantes. Caso não  se adote  a  paridade (metade  para cada  uma  das partes), teria  de prevalecer o percentual histórico de participação, em que a contribuição das patrocinadoras (70%) foi maior do que a dos empregados/participantes (30%). O resultado disso seria altamente prejudicial para os aposentados e pensionistas, pois sua parcela na distribuição seria bem menor do que o cálculo atual.
A Sistel está segura da correção da sua proposta, que atende a legislação e beneficia os assistidos do PBS-A, e já enviou à Fenapas uma contranotificação extrajudicial, em que contesta as infundadas alegações da entidade, desprovidas de qualquer comprovação. Trata-se de procedimento leviano, irresponsável e passível de interpelação cível e criminal, além das medidas judiciais para reparação de danos à imagem desta Fundação e de seus gestores.
A Sistel alerta também sobre os prejuízos irreversíveis que a Fenapas pode causar aos assistidos do PBS-A, com seu posicionamento no mínimo equivocado.
Faça valer os seus direitos e defenda seus interesses. A Sistel está do lado dos seus aposentados e pensionistas.
Diretoria Executiva

APOSENTELECOM: Blog sobre aposentadoria aberto a comentários e opiniões

Este blog possibilita enviar comentários sobre cada post publicado, através do link "x COMENTÁRIOS", logo abaixo do texto.
Tenho observado que a maioria dos leitores não gosta de comentar e, quando o faz, quase sempre não se identifica, assinando como Anônimo. Informo que desta forma é impossível identificar o autor e, consequentemente, responder ou replicar a seu comentário.
Assim sendo, encorajo os leitores do APOSENTELECOM a comentar os posts, quando acharem oportuno, e, de preferência, identificando-se para que haja uma interação e sequência de novas informações a todos leitores.
Alem de comentar, o leitor pode também mostrar sua opinião quanto aos posts publicados através de três classificações criadas: curti, indiferente ou detestei. Estas reações podem ser dadas ao final de cada post.
Vamos tornar este blog mais interativo!
Obrigado.

INSS: Peça já a aposentadoria e fuja da nova tabela do fator

Quem completou o tempo mínimo de contribuição (35 anos, para os homens, e 30 anos, para as mulheres) e quer fugir do fator previdenciário menor tem até o dia 30 de novembro para pedir a aposentadoria.
É que a partir de 1º de dezembro, o governo adotará a nova tabela de expectativa de vida do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aumentando o desconto do fator.
O índice é multiplicado no benefício, considerando o tempo de contribuição e a idade do segurado, além da expectativa de vida no país.
A fórmula induz as pessoas a não se aposentarem cedo, pois quanto maior a contribuição e a idade, maior o índice do fator e menor o desconto na aposentadoria.
Mas, quando a expectativa de vida se eleva (essa é a tendência neste ano, com base no censo de 2010), menor é o índice do fator, o que reduz mais o benefício. 

Fonte:  Agora S.Paulo (26/09/2011)

Fundos de Pensão: Altos salários de diretores leva Previc interferir junto a Previ

Previ na mira do xerife dos fundos de pensão
Distorção provocada por salários de altos executivos do BB poderia pôr em risco o pagamento de benefícios 
Um impasse entre o xerife dos fundos de pensão (a Previc) e os órgãos do governo pode resultar na intervenção na Previ - fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. A entidade tem até o dia 11 do próximo mês para cumprir a exigência da Previc, que consiste em rever os benefícios da cúpula do BB, que em 2008, transformou salários indiretos (abono, folgas, férias, auxílio-alimentação) dos diretores, vice-presidentes e presidente em honorários.
A ameaça de intervenção, consta de uma carta enviada pela Previc ao fundo de pensão, há cerca de dois meses. O documento determina que a entidade retire os valores transformados em honorários do salário-base de contribuição para a Previdência da diretoria do BB, desde 2008.
No entendimento da Previc, esses benefícios foram incorporados ao salário de contribuição da diretoria, o que contraria o regulamento do plano de benefícios. O órgão regulador argumenta que eles foram beneficiados e que outros participantes poderão requerer o mesmo na Justiça.
Mas não é essa a interpretação do BB, que tem como aliados os Ministérios da Fazenda e o Departamento de Estatais (Dest), do Planejamento. Segundo o diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB, Carlos Neri, os benefícios foram transformados em honorários como uma forma de compensação para evitar que diretores, vice-presidentes e presidente tivessem os salários rebaixados ao deixar de receber vantagens concedidas ao restante do quadro.
Neri explicou que a medida tomada em 2008 teve como objetivo adequar o salário da diretoria às regras das empresas de capital aberto, que separa os executivos da categoria de empregados. Foi também uma decisão do governo de valorizar a cúpula da instituição, disse uma fonte da equipe econômica.
Além do presidente, com salário de R$47,3 mil e de nove vice-presidentes (R$42,7 mil), o BB tem 27 diretores, que ganham R$36,5 mil por mês. Esse pessoal, que costuma ser renovado a cada dois anos, seria atingido pela exigência da Previc. O cálculo do BB é que o impacto seria de R$270 milhões, em 14 anos, caso a ordem seja acatada.
Segundo fontes da equipe econômica, a decisão da Previc está equivocada porque o órgão regulador estaria interferindo num contrato privado entre o BB e a Previ. Por essa lógica, o patrocinador do fundo de pensão tem autonomia sobre os benefícios pagos pela entidade, bancada por ele e seus funcionários.
Diante da intransigência da Previc, o BB vai recorrer à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por ser vinculado ao Ministério da Fazenda. A ideia é obter um amparo legal para, se for o caso, recorrer à Justiça contra a decisão do órgão.
Há quem diga nos bastidores que há uma briga pessoal entre o superintendente, José Maria Rabelo, ex-executivo do BB e do conselho de administração da Previ, e o atual presidente da instituição, Aldemir Bendine.
A briga começou em março deste ano, quando a Previc quis obrigar o fundo de pensão a instituir um teto para os benefícios, que seria de R$27 mil. O argumento é que em 2008, esse teto foi aprovado pela diretoria do banco como uma forma de evitar salários exorbitantes e prejudicar o fundo de pensão. Mas o teto não foi implementado. O cálculo para pagamento do benefício tem como base a média das últimas 36 contribuições.
Procuradas, a Previc e a Previ não se manifestaram.  

Fonte:  O Globo (24/09/2011)

Fundos de Pensão: Despesas Administrativas, que sempre se constituíram numa caixa preta, terão mais transparência e poderão ser comparadas

Despesas Administrativas: Previc divulgará estatística
Edevaldo Fernandes da Silva, Diretor de Assuntos Econômicos, Atuariais e Contábeis da PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar, adiantou em Florianópolis, ao participar da reunião da Comissão Técnica Nacional de Contabilidade, que provavelmente já em outubro o órgão irá divulgar estatística a respeito das despesas administrativas dos fundos de pensão, colocando boa parte do foco nos gastos com pessoal e serviços de terceiros. Mas disse que ainda não está definido como tal divulgação será feita.
O Diretor da PREVIC informou ainda que alguns dos indicadores mostrarão, entre outras informações, as médias dos gastos per capita por participante.
Após a participação do Diretor da PREVIC, a CTNC retornou à pauta dos trabalhos, que incluiu discussões sobre a definição de uma fórmula padrão de cálculo de cotas e rateio do fundo administrativo, entre outros temas. Os trabalhos continuam hoje, no período da manhã.

Fonte: Diário dos Fundos de Pensão (26/09/2011)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Superávit PBS-A: ASTEL-ESP convoca assembléia para tratar do assunto


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA ASTEL-ESP

Em concordância com os artigos 14 e 16 do Estatuto Social da ASTEL-ESP com sede nesta Capital convocamos os Senhores (as) Associados (a) a se reunirem em Assembléia Extraordinária no dia 22 de Setembro de 2011, em sua sede na Rua Primeiro de Janeiro, 235 em São Paulo Capital, ás 10:00hs, em primeira convocação, caso não haja quórum 10:30hs, em segunda convocação, com o número de Associados presentes, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

- Tendo em vista a necessidade de entrarmos com ação Civil Pública para defendermos os interesses de nossos associados, solicitamos que se convoque uma Assembléia Extraordinária com a finalidade de deliberar sobre esta ação.  Informamos ainda que tal ação têm as seguintes características:

Tipo: Civil Pública

Foro: Justiça do Trabalho do Estado de São Paulo

Objetivo: Impedir que as patrocinadoras se apoderem de 50% (cinqüenta por cento) do superávit e que este valor seja apropriado para melhoria dos benefícios, conforme prevê o estatuto, lei e edital de privatização. Ainda pedir que os responsáveis pela administração e fiscalização da SISTEL se enquadrem no artigo 31 do estatuto da mesma garantido pelo edital de privatização.

Advogado: Dra. Regina Duarte

Custo: R$ 10.000,00 (dez mil reais) dividido em 10 parcelas de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Eleger novo Vice-Presidente do Conselho de Administração, em vista de o anterior pediu demissão há quase três meses.
Por fim colocar em discussão a criação do cargo de Diretor de Divulgação da Diretoria Executiva, conforme pedido da mesma e caso seja aprovado eleição de algum associado para ocupar o cargo.
Sem mais, 

São Paulo,  9 de Setembro de 2011.

JOSE LUIZ ZACCHELLO
Presidente do Conselho de Administração 

Fonte: ASTEL-ESP (22/09/2011)

Superávit PBS-A: Crescem manifestações para que montante total seja direcionado ao PAMA em vez de distribuído entre assistidos e "patrocinadoras"

Veja opinião do assistido e fundador da Sistel, Wilson Val de Casas, que corrobora posicionamento da ANAPAR postado ontem neste blog:


"Na cisão (diáspora) da Sistel , sob o patrocínio das novas patrocinadoras (capital estrangeiro multinacionais), foram alterados estatutos, abolindo direitos adquiridos, sem anuência dos participantes ativos e aposentados (assistidos) vinculados à Sistel.


 A boa nova divulgada recentemente, decisão do Tribunal 2ª instância, em ação impetrada pela Astel-ESP, quanto a reposição pela “nova patrocinadora” do “plano de saúde original”, dando fiel cumprimento aos estatutos que vigiam antes das privatizações e que regulamentavam a concessão e custeio econômico,  das suplementações de aposentadorias pelo “Plano de Benefícios Definidos”, cujos critérios (axiomas) foram utilizados nos cálculos atuariais realizados para definir os fundos de reservas econômico-patrimoniais de benefícios a conceder.   Ele foi isolado, com montante de reservas próprio, sem novos entradas e será atualizado apenas com os resultados das aplicações econômicas no mercado financeiro, pois as novas patrocinadoras não mais injetaram capital próprio no fundo de reservas (custeio) dos assistidos
(aposentados), por isso não têm direito aos “ditos superávits” desse fundo,   para o qual jamais contribuíram.  

Na minha concepção, os “superávits” deveriam ser direcionados para recomposição do fundo de reservas do “PAMA”, que no período anterior às privatizações tinha o montante de cerca de R$ 500 milhões, cuja diluição também contribuiu para os “superávits” ora anunciados.     
Constituir-se-ia numa reserva, que poderia ao longo do tempo ser alocada para cobertura de possíveis “déficits” que poderão surgir em razão dos problemas das economias mundiais e brasileiras.

 A pergunta que fica no ar: Será que as atuais “patrocinadoras” contribuiriam para cobertura dos ”déficits” que possam ocorrer no fundo de custeio do PBS-A !!!???..."

Fonte: Wilson Val de Casas (22/09/2011)

Mundo: Grécia anuncia corte em aposentadorias e salários

Trinta mil funcionários passarão à reserva antes de serem dispensados
O governo grego anunciou ontem novas medidas de ajuste pedidas por Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu, para assegurar que Atenas reduza o déficit e equilibre suas finanças e garantir, assim, o recebimento da parcela de 8 bilhões de ajuda internacional em outubro. Segundo o novo pacote do Executivo de George Papandreou, 30 mil funcionários públicos passarão este ano à reserva, com redução de salário de até 60%, antes de se aposentarem ou serem demitidos.
O governo também mexerá no benefício previdenciário. Os que recebem até 1.200 não sofrerão com as mudanças. Mas qualquer valor superior a este montante será reduzido em 20%. Já os que se aposentaram antes dos 55 anos sentirão mais: terão a garantia de pagamento de 1.000, mas qualquer valor acima disso será reduzido em 40%. Além disso, o imposto sobre imóveis, previsto para terminar no ano que vem, será aplicado até 2014. Só estarão livres de impostos os que ganham até 5 mil por ano.
Transportes e professores param hoje em Atenas
Um porta-voz do governo grego afirmou que as medidas têm o objetivo de dizer aos mercados e aos outros membros da união monetária que a Grécia cumprirá suas obrigações e que o país permanecerá no euro. Ele também disse o governo vai acelerar as reformas e as privatizações.
O ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, afirmou no Parlamento, antes do Conselho de Ministros, que as novas medidas são necessárias:
- Estamos fazendo e faremos tudo o que for necessário. Não colocaremos o destino do país em risco. Se querem que salvemos a economia, é preciso cumprir as reformas.
O governo também está preocupado com a repercussão das novas medidas nas ruas. Os transportes e os professores da rede pública farão uma greve de 24 horas hoje em Atenas contra os cortes. Já os principais sindicatos dos serviços público e privado convocaram paralisações de 24 horas para 5 e 19 de outubro. 

Fonte: O Globo (22/09/2011)

Ministros do STF decidem aumentar o próprio auxílio-moradia em 60% em vez de analisarem a Desaposentação

Ministros do STF decidem aumentar o próprio auxílio-moradia em 60%

Adiada análise da desaposentadoria
Expectativa é que processo volte a ser discutido na próxima semana e seja decidido na quarta
Devido à demora em analisar outros processos que estavam na pauta da sessão, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acabaram não votando ontem o tema da desaposentação. O caso vai decidir sobre o direito de aposentados que seguem trabalhando e contribuindo com a Previdência requererem um novo cálculo do benefício que recebem do Instituto Nacional do Seguro Social.
Embora não confirmada pelo STF, a expectativa é que o processo volte a entrar na pauta e seja decidido na sessão ordinária da próxima quarta-feira. A votação se iniciou em setembro do ano passado, com o voto favorável à tese da desaposentação do relator, o ministro Marco Aurélio Mello, mas não foi concluída devido a um pedido de vistas.
Como existem decisões judiciais conflitantes sobre o tema, o posicionamento do STF servirá de orientação para casos de mesma natureza. 

Fonte: Zero Hora (21/09/2011)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fundos de Pensão: Propostas para alteração e democratização da gestão

A ANAPAR divulgou hoje o seguinte Boletim visando alterações na legislação dos Fundos de Pensão com vista à sua democratização com, no mínimo, uma participação paritária dos participantes na gestão, alem de outras ações importantes relativas a superávit, alteração de regulamentos, voto de minerva, atribuição dos conselheiros, etc.
É de se estranhar somente a ausência da APAS-RJ, a princípio, nesta reunião no Rio de Janeiro. Veja íntegra do Boletim:



Encontro com Deputados Estaduais e Federais

A ANAPAR convida todos os seus associados a participar, na próxima segunda-feira, dia 26 de setembro, de encontro com deputados estaduais e federais do Rio de Janeiro, para discutir propostas de alteração nas leis complementares 108 e 109, de 2001, com objetivo de democratizar a gestão dos fundos de pensão, garantindo maior participação dos trabalhadores na gestão.

O encontro será realizado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Praça XV, Palácio 23 de Julho, Centro do Rio) a partir das 10h00. Foi organizado por várias entidades de participantes – ANAPAR, UNIDAS (União das Associações de Participantes e Aposentados das EFPC), ASASTEL (Associação dos Participantes e Assistidos da TELOS), AAFBB (Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil), APEL (Associação dos Aposentados Participantes da ELETROS) e APA (Associação dos Empregados e ex-Empregados do BNDES Assistidos da FAPES).

Maior segurança, participação e transparência – As entidades organizadoras elaboraram propostas a serem apresentadas aos parlamentares, para subsidiar a elaboração de projetos de lei. Todas estão alinhadas com sugestões debatidas e aprovadas nos congressos dos participantes de fundos de pensão organizados pela ANAPAR nos últimos anos.

Dentre as propostas em debate, destacam-se a paridade em todos os órgãos de gestão das entidades fechadas de previdência, o fim do voto de minerva, a garantia de eleição direta para escolha dos representantes dos participantes, a estabilidade no emprego e no mandato para os conselheiros deliberativos e fiscais, a definição das atribuições do conselho deliberativo e do conselho fiscal inclusive para os fundos patrocinados por empresas privadas; aperfeiçoamento das regras de destinação do superávit, definindo os conceitos e regras de revisão de plano de benefícios e vedando a devolução de valores a patrocinadores e participantes; previsão de negociação entre patrocinadores e entidades representativas dos participantes para se alterar estatutos e regulamentos de planos.

“Estas são as propostas defendidas pela ANAPAR, aprovadas em nossos congressos anuais e elaboradas em conjunto com várias entidades representativas dos participantes. Faremos todo o esforço para que se transformem em projetos de lei, para garantir mais democracia e respeito aos participantes”, avalia Cláudia Ricaldoni, presidente da entidade.

Reuniões com deputados – A ANAPAR já se reuniu com o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) para discutir estas propostas e, junto com as entidades organizadoras do evento, com o deputado Chico D’Ângelo (PT-RJ). 




Cobap: 20º Congresso Nacional dos Aposentados

Com mais de 1.000 inscritos, COBAP terá o maior congresso de sua história
Evento bate recorde de inscrições, virão delegações de 20 estados 

Vai bombar de 20 a 23 de outubro em Caldas Novas o 20º Congresso Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos. Até agora mais de 1.000 inscrições foram efetuadas (sem contar os convidados e as autoridades).
Virão dirigentes de 20 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal.
Sem dúvida, esse será o maior congresso já realizado pela COBAP em seus 26 anos de existência. O mega evento ficará na história do movimento e deve chamar a atenção de todo o país.
O estado de São Paulo terá a maior delegação composta por 217 congressistas. Rio Grande do Sul será a segunda mais numerosa, com 134 pessoas.
As caravanas chegarão na quinta-feira, 20 de outubro. Às 14 horas serão iniciadas as atividades democráticas para alterações no Estatuto e posteriormente a prestação de contas da atual administração.Em seguida, por volta das 17 horas, será realizada a assembléia geral de eleição  e posse da nova diretoria da COBAP. O 20º CNAPI será aberto oficialmente às 18 horas. De noite haverá baile com apresentação do grupo Novo Trio.
O evento prossegue na sexta-feira, 21 de outubro, com reuniões pela manhã das comissões temáticas e palestras durante o dia todo. De noite, às 21 horas, haverá o nostálgico show com Roberto Carlos Cover, que relembrará os maiores sucessos do rei.
O sábado, 22 agosto, será reservado para o lazer nas piscinas quentes e passeios pelos maravilhosos pontos turísticos de Caldas Novas. Nesta noite acontece o Concurso Miss e Mister Terceira Idade, com premiação de R$ 1.000,00 para cada vencedor.
Domingo, 22 de agosto, os dirigentes poderão relatar suas experiências e compartilhar idéias, fechando com chave de ouro o mega evento dos aposentados.
Os diretores da COBAP, juntamente com todos os funcionários, estão finalizando com todo o carinho os preparativos para receber os congressistas da melhor forma possível. 

Fonte: Cobap (21/09/2011)

INSS: Atrasados da revisão pelo teto, até R$ 6 mil, serão pagos dia 3

Atrasados: Revisão do INSS começa a ser pago dia 3
O valor dos atrasados da revisão pelo teto de até R$ 6.000 será pago aos segurados com direito à correção no posto entre os dias 3 e 7 de outubro.
Cerca de 70 mil aposentados devem receber a bolada no início do mês que vem.
A grana será depositada com o pagamento do benefício referente ao mês de setembro. A previsão anterior era a de que o INSS pagasse esses atrasados no dia 31 de outubro.
O valor dos atrasados já está disponível no extrato do pagamento referente ao mês de setembro pelo site da Previdência. O número está descrito no quadro "Créditos" do extrato.

Fonte: Agora S.Paulo (21/09/2011)

Desaposentação: Decisão está nas mãos do STF e pode ser dada hoje

Corte vai avaliar se aposentados que trabalham podem pedir recálculo 
Milhares de aposentados estarão atento aos desdobramentos da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje, em Brasília. A mais alta corte do País pode votar nesta quarta o direito para que cerca de 5,4 milhões de pessoas possam requerer um novo cálculo do benefício pago pelo INSS.
A possibilidade, popularmente conhecida por desaposentação, beneficiaria quem precisou permanecer no mercado de trabalho após se aposentar. Apesar de continuarem contribuindo com a Previdência, não têm direito a receber o valor referente ao período complementar. Caso a decisão do STF seja favorável, poderão renunciar à aposentadoria atual e computar o tempo extra de contribuição, elevando o vencimento.
O advogado Vilson Lanzarini explica que a revisão favorece principalmente pessoas que se aposentaram com cerca de 30 anos de serviço e, com isso, acabaram recebendo em torno de 70% do salário de benefício. Após completarem 35 anos de contribuição, podem agora renunciar à aposentadoria proporcional e pleitear a integral.
Do lado dos que são contrários à desaposentação, o argumento é de que o reconhecimento ao direito aumentaria o déficit do INSS. Procurada, a Previdência informou apenas que “não existe lei que preveja a desaposentação. A Previdência tem apenas que cumprir a lei”. 

Fonte: A Notícia (21/09/2011)

Aposentadoria: Aposente-se mais jovem para viver mais!


Estudo mostra que trabalhadores em grandes Centros de Pesquisa nos EUA que se aposentaram mais cedo, viveram muito mais e com saúde. Já os que seguiram trabalhando depois da aposentadoria, só deram lucro a seus fundos de pensão.

Tabela de Longevidade x idade de aposentadoria
Os fundos de pensão em muitas grandes empresas (por exemplo, a Boeing, Lockheed Martin, a AT & T, Lucent Technologies, etc) foram beneficiados, porque muitos que se aposentaram tarde e que continuaram trabalhando em sua velhice, dormindo tarde, após a idade de 65, morreram dois anos após a sua aposentadoria. Em outras palavras, muitos destes aposentados não viveram tempo suficiente para receber em benefícios as suas contribuições ao fundo de pensão, de tal forma que deixaram um superávit financeiro não utilizado nos fundos de pensão, para financimento de terceiros.
O Dr. Efrém (Siao Chung) Cheng coletou resultados importantes na tabela 1 a partir de um estudo atuarial da expectativa de vida versus a idade de aposentadoria. O estudo foi baseado no número de cheques de pensão enviados aos aposentados da Boeing Aerospace.
Tabela 1 - Estudo Atuarial do tempo de vida versus a idade de aposentadoria

Idade
na Aposentadoria
Idade mediana
dos óbitos
49.9
86
51.2
85.3
52.5
84.6
53.8
83.9
55.1
83.2
56.4
82.5
57.2
81.4
58.3
80
59.2
78.5
60.1
76.8
61
74.5
62.1
71.8
63.1
69.3
64.1
67.9
65.2
66.8

A Tabela 1 indica que para os reformados com a idade de 50 anos, sua expectativa de vida média é de 86, e que para os reformados com a idade de 65 anos, sua expectativa de vida média é de apenas 66,8. Uma conclusão importante deste estudo é que a cada ano se trabalha para além dos 55 anos, perde-se 2 anos de vida útil, em média.

A experiência Boeing é que os funcionários se aposentando em 65 anos de idade recebem cheques de pensão para apenas 18 meses, em média, antes da morte. Da mesma forma, a experiência Lockheed é que os funcionários que se aposentaram com 65 anos de idade recebem cheques de pensão por apenas 17 meses, em média, antes da morte.

O Dr. David T. Chai indicou que na Bell Labs a experiência é similar às da Boeing e Lockheed, baseada na observação casual do Newsletters de aposentados da Bell Lab. Um aposentado da Ford Motor disse ao Dr. Paul Lin Tien-Ho que a experiência da Ford Motor também é semelhante aos dos Boeing e Lockheed.

As estatísticas mostradas no Seminário de Pré-Aposentadoria na Telcordia (Bellcore) indicam que a idade média de aposentadoria de seus empregados começa a partir de 57 anos e que as pessoas que se aposentam na idade de 65 anos ou mais são minoria em comparação aos demais.

Os que trabalham até tarde, provavelmente, colocam muito estresse no envelhecimento do corpo e da mente, de tal forma que eles desenvolvem vários problemas de saúde graves e morrem dentro de dois anos depois que se aposentam.

Por outro lado, pessoas que tomam aposentadorias precoces na idade de 55 tendem a viver muito e bem em seus anos 80 e além. Estes aposentados anteriormente provavelmente são ou de situação fiananceira estável ou com maior capacidade de planejar e gerir outros aspectos de sua vida, saúde e carreira, de tal forma que eles podem dar ao luxo de se aposentar mais cedo e confortável.

Estes aposentados precoces não estão realmente em marcha lenta, mas continuam fazendo algum trabalho. A diferença é que eles têm o luxo de escolher os tipos de trabalho de tempo parcial e o fazem num ritmo mais prazeroso, para que não fiquem muito estressados. 

Os que se aposentam muito tarde são em pequeno número e tendem a morrer rapidamente após a aposentadoria. Eles são minoria na estatística de expectativa de vida média da população de "velhos", dominada pelos que se aposentam mais cedo.

A maioria dos japoneses se aposentam com a idade de 60 anos ou menos e isto pode ser um dos fatores que contribuem para o longo período médio de vida do povo idoso japonês.

Conclusão e Recomendações
O melhor período criativo e inovador da vida profissional é a partir da idade de 32 e dura aproximadamente 10 anos. Planeje sua carreira para usar esse período precioso, sábia e eficazmente, para produzir suas maiores realizações na vida.

O ritmo de inovações e avanços da tecnologia está ficando cada vez mais rápido e está forçando todos a competir ferozmente com a velocidade da informação na Internet. O local de trabalho, altamente produtivo e eficiente nos EUA é uma panela de pressão e um campo de batalha de alta velocidade, ideal para a capacidade altamente criativa e dinâmica dos jovens dispostos a competir e prosperar.

No entanto, quando você envelhece, você deve planejar sua carreira e situação financeira para que você possa se aposentar confortavelmente com a idade de 55 ou mais cedo, a fim de desfrutar do seu tempo de vida saudável, com felicidade e estabilidade, com uma expectativa além dos 80 anos. Na aposentadoria, você ainda pode desfrutar de um trabalho divertido, de grande interesse para você e de grandes valores para a sociedade e para a comunidade, mas num ritmo prazeroso, num tempo parcial e em seu próprio termo e ritmo.

Por outro lado, se você não for capaz de sair da panela de pressão ou do campo de batalha da alta velocidade com a idade de 55 e "ter" que continuar a trabalhar muito duro até a idade de 65 anos ou mais, antes de sua aposentadoria, então você provavelmente vai aproveitar muito pouco sua aposentadoria. Trabalhando muito duro na panela de pressão por mais 10 anos além da idade de 55 anos, você desistirá de pelo menos 20 anos de sua vida útil, em média.
Fonte: Dr. David T. Chai - www.early-retirement.org