terça-feira, 20 de março de 2012

Fundos de Pensão: Exemplo da Copel promovendo treinamento aos candidatos ao Conselho deveria ser aplicado na Sistel e demais Fundos


Fundação Copel promove Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar 
Expandir a cultura previdenciária. Com este objetivo, a Fundação Copel realizou na última sexta-feira (16), o evento Aspectos Jurídicos Fundamentais da Previdência Complementar, voltado aos candidatos ao Conselho Deliberativo da Fundação Copel, agentes de governança, gerentes, técnicos e representantes das patrocinadoras. 
Para a Assessora Jurídica da Fundação Copel, Valeria Evencio de Carvalho Pudeulko, o seminário trouxe a importância de conhecer o sistema previdenciário brasileiro, sua evolução histórica e fundamentos normativos e hierarquia legislativa da Previdência Complementar. “Aos empregados, promovemos a qualificação, e aos candidatos, maior entendimento e segurança na escolha das decisões”. Valeria reforça a iniciativa inédita da votação eletrônica da Fundação Copel, quando participantes ativos e aposentados escolherão seus representantes no Conselho Deliberativo em eleições pela internet. As eleições ocorrem nos dias 18 e 19 de abril. 
Palestra 
Especialista em Direito Tributário e autor do primeiro áudio livro na área de Previdência Complementar do Brasil, Roberto Eiras Messina palestrou sobre os aspectos jurídicos seguindo o Programa de Educação Previdenciária desenvolvido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Para ele, a clareza das informações é um dos principais avanços e mudanças sobre o mundo previdenciário. “O foco deixou de ser a entidade e passou a ser o participante. Ele é o ser central, pois tem direito a voto e principalmente, voz”. Messina ressaltou o interesse da Fundação Copel na transparência das ações. “Em três anos que realizo este curso, recebi aqui o maior público. Vejo a vontade coletiva do aprendizado e a relação de orgulho com a entidade”. 
A manutenção da dignidade do participante, como chegar e o preparo para a aposentadoria foram temas discutidos. “Dos 90 milhões dos trabalhadores do Brasil, 10 milhões recebem acima do teto da Previdência Social (R$ 3.900,00) e vão necessitar da Previdência Complementar”, aponta Messina sobre potencialidades do setor. Entre aspectos conjunturais, a poupança individual insuficiente, maior tempo de vida e menor empregabilidade são pontos que propiciam a busca à Previdência Complementar. “A restrição ao consumo presente em prol da estabilidade futura e a capitalização dos recursos pelos fundos de pensão gerando, inclusive, o desenvolvimento da economia brasileira, são aspectos fundamentais que regem o sistema complementar – área em que prevalece o Direito Privado”. 
Fonte: Fundação Copel/AssPreviSite (20/03/2012)

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