segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fundos de Pensão: Aplicações deverão ser mais voltadas a títulos privados, dizem especialistas


A categoria de previdência dos fundos de pensão fechados também sofreu alterações de regras e quem participa desses investimentos terá de mudar de atitude em relação aos aportes.
O CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar) reduziu a rentabilidade mínima exigida desses fundos (a meta atuarial) de 6% ao ano, em 2012, para 4,5% ao ano, em 2018.
A norma começa a valer neste ano, com redução anual de 0,25 ponto percentual (para 5,75% neste ano) até atingir o mínimo estipulado.
Com isso, o investidor terá de aplicar mais por mês para obter a mesma rentabilidade individual que tinha com a meta anterior (11,8% a mais, segundo o quadro abaixo).
A modificação também foi feita para adequar os fundos de pensão à realidade de juros baixos, já que, com a taxa básica em 7,25% ao ano, uma meta de 6% é considerada difícil de alcançar.
"Já vinha acontecendo um movimento de compra de muitos títulos de longo prazo a taxas mais altas desde quando o governo começou a reduzir os juros", diz José Ribeiro Pena Neto, diretor vice-presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar).

Fonte: Folha de SP (14/01/2013)

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