terça-feira, 9 de abril de 2013

Apos: Novo presidente da APAS-RJ explica como será a nova gestão da maior Associação de Aposentados em telecom


Leia a íntegra da entrevista concedida pelo novo presidente da APAS-RJ, Carlos Alberto Burlamaqui, sobre a sua nova gestão. Se suas intenções se mostrarem reais, será sem dúvida um grande passo para a união de forças de todas as Associações de Aposentados ligadas as operadoras e serviços de telecom no Brasil, sempre em defesa dos assistidos. 

"APAS-RJ – Quem é o Presidente eleito?

Burlamaqui – Sou Carlos Alberto de Oliveira Castro Burlamaqui. Carioca de Copacabana, 74 anos. Engenheiro Mecânico e metalúrgico, pela Universidade Federal Fluminense (turma de 64). Ingressei na Telerj, em 1967, como engenheiro e fiz carreira na Diretoria Técnica, chegando a chefe do Departamento de Gestão Financeira. Tenho três filhos e cinco netos. E sou sócio fundador da APAS-RJ.

P – O que representa a APAS-RJ para a nova Diretoria?

Burlamaqui – Desafio. Para podermos cumprir nossa missão, temos que enfrentar barreiras e obstáculos, muitas vezes criados pelas patrocinadoras, cujos interesses são antagônicos aos dos assistidos e aposentados e também pelas frequentes alterações da legislação previdenciária que podem nos prejudicar.

P – A APAS-RJ tem novo Estatuto?

Burlamaqui – Sim. Foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária (25.10.2012) e tem por objetivo principal a instituição de um regime colegiado, para tornar a gestão mais participativa, além do estabelecimento de regras claras para as eleições internas e externas. Lembro que foi criado um Regimento Interno, até então inexistente, que veio organizar e disciplinar os procedimentos da APAS-RJ.

P – O atendimento da APAS-RJ aos associados vai continuar?

Burlamaqui – Certamente. Basta dizer que, em 2012, a APAS-RJ atendeu a mais de 1500 associados, resolvendo seus problemas e necessidades perante suas Fundações, com enfoque preponderante para os assistidos da Sistel.

P – Como será a relação da APAS-RJ com as Fundações?

Burlamaqui – Esse relacionamento é dos mais importantes e vamos aprimorá-lo. A Sistel, a Fundação Atlântico e a VisãoPrev são a base da sustentação dos assistidos. A Sistel especialmente e a APAS-RJ formam uma parceria salutar sempre que o objetivo é atender aos interesses do associado, como é o caso do serviço prestado no evento Sistel-Parceria.

P – A APAS-RJ pretende ter representantes nos Conselhos das Fundações?

Burlamaqui – Sim. O novo Estatuto da APAS-RJ veio estabelecer procedimentos para parcerias e escolha de candidatos aos cargos eletivos das Fundações.

P – Como fica a Paridade nos Conselhos das Fundações?

Burlamaqui – Iremos lutar para obter o mesmo número de Conselheiros (paridade) entre assistidos e patrocinadoras, nos Conselhos Deliberativos das Fundações. Hoje, a participação dos assistidos é de apenas um terço. Para esta mudança, precisamos atuar em parceria com as demais associações envolvidas no processo.

P – A quem pertence o patrimônio das Fundações?

Burlamaqui – Sem sombra de dúvida, a seus assistidos. Eles são a razão de ser das Fundações.

P – Como será o relacionamento com as entidades coirmãs e com a Fenapas?

Burlamaqui – A separação histórica da APAS-RJ com a FENAPAS é coisa do passado. Vamos procurar reatar os laços com todas as associações congêneres. Queremos articular ações conjuntas que atendam aos interesses dos assistidos. Quanto às nossas congêneres, pretendemos manter o bom relacionamento. Afinal, é bom estarmos juntos, pois ganhamos força. Achamos também importante ter relacionamento e presença junto a entidades envolvidas com a previdência privada, tais como a Anapar e Abrapp, a fim de mantermo-nos atualizados, bem como incrementar o intercâmbio entre a APAS-RJ e as demais associações.

P – Como fica o Superávit?

Burlamaqui – Nossa proposta inicial era boa, considerando  a faixa etária de nossos associados, cujo desejo foi manifestado em assembleias e abaixo-assinados. Nova proposta já foi enviada à Sistel, em fevereiro último, e pode ser encontrada em nosso Portal. Basicamente, foi solicitada adoção de soluções provisórias em relação à distribuição do Superávit.

P – Que soluções provisórias seriam essas?

Burlamaqui – Seria a liberação imediata para os assistidos, das quantias que não estão sendo questionadas. A outra seria incorporar os valores do Superávit ao patrimônio do Plano PBS-A da Sistel, com recálculo atuarial, para melhoria do benefício do assistido até o fim da vida.

P – Como vai PAMA-PCE?

Burlamaqui – Vai mal. No Estado do Rio de Janeiro, a qualidade do plano vem caindo vertiginosamente. Vamos estudar, juntamente com a Sistel, alternativas que possam, urgentemente, melhorar a qualidade de atendimento do plano assistencial.

P – O Plano é deficitário?

Burlamaqui – Não. Se somarmos a coparticipação dos assistidos com o rendimento dos investimentos dos recursos do PAMA, ele não é de modo algum deficitário. É até superavitário.

P – Alguma coisa para acrescentar?

Burlamaqui – Em nome da nova Diretoria da APAS-RJ, agradeço a todos os companheiros e colaboradores, que ajudaram a trazer a entidade até o momento presente. Conclamo a todos que venham unir esforços para levarmos adiante a nobre missão da APAS-RJ."

Fonte: Blog da Apas-RJ (08/04/2013)

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