Superávit PBS-A: Presidente da Sistel deu a entender no Sistel Presente de Curitiba que superávit do PBS-A pode sair só em 2016 e com somente 32% do montante para os assistidos

Em 5 de julho de 2013 foi realizado o 5º Sistel Presente em Curitiba, com a presença de 90 participantes.Por parte da Sistel compareceram seu Diretor Presidente e mais 10 auxiliares (advogado, nutricionista, duas enfermeiras e outras pessoas que deram apoio ao evento). Em sua palestra, o Diretor Presidente da Sistel, Wilson Delfino, discorreu sobre o Projeto Novo Olhar, desenvolvido para aprimorar o relacionamento da Sistel com os Assistidos, Patrocinadoras e Associações, bem como para implantar novas sistemáticas oriundas das sugestões obtidas dos aposentados. Citou como exemplo a não necessidade de recadastramento a partir de maio de 2013, facilidades para pagamento dos boletos de despesas médicas, o maior prazo para pagamento dos valores e sua nova apresentação visual que facilita o entendimento das informações. Abordou ainda aspectos do Pacote Preventivo de Exames cujos prazos foram estendidos, a pesquisa de satisfação dando ênfase para os aspectos negativos apontados que deram origem a alterações de procedimentos visando um melhor atendimento dos anseios dos participantes.
Abordou ainda a questão do Plano Dental prestando informações sobre o funcionamento do mesmo.

Quanto ao superávit o Presidente da Sistel fez longa dissertação sempre dando enfoque que a demora para a liberação se deve a aspectos burocráticos citando a Telebrás e o DEST como entraves nas decisões. Afirmou que a Previc exigiu que constasse do novo regulamento o histórico das contribuições, ou seja, aquela questão dos 68% de contribuição das Patrocinadoras e dos 32% dos participantes. Nesta questão seria importante saber se este fato é verdadeiro, pois na minha opinião, não fossem citadas essas proporções haveria menos dúvida da Telebrás em aprovar o processo, visto que a LC 108 fala em distribuição equitativa. Afirmou que a Telebrás não vê como abrir mão dos 68% e assim sendo um percentual dos participantes nada teria a receber de superávit em razão da quitação da contribuição dos assistidos, que deve ser descontada antes do processo de distribuição e que em razão deste fato a Telebrás sugeriu que se aguardasse um acúmulo maior de superávits para que também esta parcela de assistidos pudesse receber algum valor. Na opinião do Delfino, acatando esta sugestão, a distribuição do superávit só seria factível em 2016/2017.
O que se percebeu, de um modo geral, é que a plateia sentiu-se decepcionada com as notícias do superávit.
Estas foram as minhas impressões sobre o Sistel Presente realizado em Curitiba.
Fonte: Sr. Cleomar no site da Astelpar (09/07/2013)

Nota da Redação: Acho muito estranha esta informação passada pelo Sr. Delfino ao público presente em Curitiba. 
Além do plano PBS-Telebras ter se beneficiado enormemente na cisão da Sistel, por ocasião da divisão das reservas do plano PBS para os diversos planos PBS´s, em janeiro de 2000, benefício este claramente demonstrável nos dias de hoje através de um simples comparativo entre as reservas matemáticas e superávits dos planos atuais remanescentes, agora vem a Telebrás querendo faturar também 68% do superávit do PBS-A (que também foi prejudicado na cisão), levando junto consigo as atuais teles privatizadas, que nunca contribuíram com o plano. 
Será que este momento delicado, em que vários planos da Sistel começam a aproximar-se do déficit (principalmente os dois planos do CPqD: PBS e Prev), enquanto outros enchem-se de superávits (PBS-Telebras e TelebrasPrev), é o propício para tais declarações?
Ou será que este é o momento ideal para falarmos, escrevermos e abrirmos a caixa de pandora da segregação da Sistel e verificarmos na ponta do lápis quem se beneficiou na realidade com esta segregação de planos?
Observe-se que os grandes contrastes atuais, entre planos de patrocinadoras da Sistel, situam-se na Telebras e no CPqD, sendo que, por coincidência, todos participantes migrados ao PBS-CPqD eram empregados da Telebrás. 
Há muita água para rolar ainda por debaixo desta ponte, chamada segregação de planos!