terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fundos de Pensão: Previ quer rejeitar teto para aposentadoria. Conselheiros eleitos e designados opõem-se, visando eleições em março.

No maior fundo de pensão da América Latina, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), a decisão da diretoria executiva do fundo em não fixar um teto para as aposentadorias provoca insatisfações na base da Previ. A Previ é sócia das maiores empresas com capital aberto no País e é dirigida por um conselho deliberativo e diretoria composta por membros indicados pelo patrocinador (BB) e membros eleitos pelos participantes, funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. 
Teto 
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), a  definição do teto remuneratório foi adotada em 2008. Segundo o sergipano, os conselheiros eleitos cobram da diretoria da Previ e do BB o cumprimento do teto conforme definido pelo Conselho Deliberativo.“A implementação das decisões do órgão regulador dos fundos de pensão (Previc) é a melhor alternativa para evitar futuras sanções jurídicas”. Funcionário do BB, José Souza é um dos representantes dos funcionários no conselho deliberativo da Previ. 
Defesa 
Segundo Souza, o patrocinador (BB), em 2010 resolveu desconsiderar a existência do teto remuneratório. Entretanto, os Conselheiros eleitos têm sido firmes na defesa da necessidade do teto e veem sua posição fortalecida com as determinações da Previc. 
Eleição 
A oposição entre os conselheiros eleitos e os indicados pelo banco vai ficando ainda mais visível com a aproximação do processo eleitoral para a nova diretoria da Previ, marcadas para março de 2014. No impasse, os conselheiros eleitos registraram mais um voto ratificando a posição da Previc. Souza considera que a posição do BB expõe o fundo previdenciário a risco e que a atitude do BB peca por agredir o instituto da isonomia.
Fonte: Infonet (07/01/2014)

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