O custo de vida para os idosos subiu menos do que o geral no ano passado. A inflação para pessoas com mais de 60 anos, o IPC-3i, fechou o ano em 5,48%, segundo dados da FGV divulgados nesta terça-feira (14).
O índice oficial usado pelo governo, o IPCA, calculado pelo IBGE, ficou em 5,91%. O indicador geral calculado pela FGV (IPC-BR) também foi mais elevado: 5,63%.
O resultado é diferente para os idosos porque o cálculo varia de acordo com a metodologia. No índice para famílias com maioria de pessoas com mais de 60 anos, gastos com medicamentos, saúde e cuidados pessoais têm peso maior sobre o total.
Alimentos e gastos com transportes, por outro lado, têm menor relevância no índice, o que ajuda a explicar o resultado menor em 2013. O primeiro grupo foi o que mais pressionou os preços no ano passado.
O levantamento de preços para os idosos começou a ser feito em 2003 e serve de balizador para elaboração de políticas públicas nas áreas de saúde e previdência.
O índice do último trimestre acelerou para o maior nível do ano, para 2,10%. Todas as classes de despesas medidas no levantamento ficaram mais caras. Os alimentos saíram de uma queda de 1,79% no terceiro trimestre para avanço de 3,65% nos últimos três meses e tiveram maior contribuição sobre o índice geral.
O tomate foi o vilão do período: sofreu uma variação de 51,5% e teve um impacto de 0,14% sobre total.
O grupo dos transportes também pesou. Saiu de queda de 0,51% para 1,95%. Os gastos com saúde e cuidados pessoais, o de maior peso no orçamento dos idosos, avançaram 1,49%, também acima do período anterior (1,19%).
Fonte: Folha de SP (14/01/2014)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Este blog não se responsabiliza pelos comentários emitidos pelos leitores, mesmo anônimos, e DESTACAMOS que os IPs de origem dos possíveis comentários OFENSIVOS ficam disponíveis nos servidores do Google/ Blogger para eventuais demandas judiciais ou policiais".