terça-feira, 1 de abril de 2014

Fundos de Pensão: Depois de anunciar rentabilidade de 7% em 2013, FUNCEF (Caixa) cai na real e aponta o que interessa: déficits de até 7,7% em 4 de seus 5 planos

Os resultados dos planos de benefícios da FUNCEF ficaram abaixo da meta atuarial estabelecida para o exercício 2013, mas nenhum deles deixou de registrar rentabilidade positiva (REG/Replan não Saldado com 7,25%, REG/Replan Saldado com 6,99%%, REB com 5,92%% e Novo Plano com 6,63%%). 
O REB foi o que alcançou a menor rentabilidade, mas, ainda assim, no acumulado, permaneceu com superávit de R$ 40,162 milhões (R$ 1,138 bilhão de patrimônio de cobertura para R$ 1,098 bilhão em provisões matemáticas). Os demais planos fecharam com déficit. 
O REG/Replan Saldado encerrou o exercício com déficit nominal acumulado de R$ 3,02 bilhões, correspondente a 7,74% da reserva matemática. No REG/Replan não Saldado, o déficit foi de R$ 118,9 milhões (2,72% da reserva) e no Novo Plano foi de R$ 15 milhões (5,27% da reserva). 
É o segundo resultado anual deficitário no REG/Replan, tanto na modalidade Saldada como na não Saldada. No Novo Plano, é o primeiro. 
Tais déficits ainda mantêm razoável distância do patamar a partir do qual se passa a exigir equacionamento. A legislação mais recente determina a elaboração do plano de equacionamento até o final do exercício seguinte, quando o déficit técnico acumulado for superior a 15% das provisões matemáticas, ou até o final do exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, se o déficit for igual ou inferior ao mesmo limite. 
Os desequilíbrios atuariais verificados nos planos de benefícios administrados pela Fundação têm natureza conjuntural, isto é, os fatores que deram origem aos resultados inferiores à meta atuarial são sazonais ou ocasionais, pois decorrem da persistente crise econômica global, e estão sujeitos à reversão, observados os movimentos cíclicos da economia mundial. A FUNCEF, ao realizar a avaliação atuarial de fechamento do exercício 2013, constatou a sustentabilidade dos planos de benefícios que administra. 
A confiança na recuperação e na evolução crescente dos resultados da Fundação se assenta na trajetória do desempenho altamente positivo produzido ao longo dos últimos 12 anos, alcançado por meio uma política de investimentos tecnicamente equilibrada e eficiente. Tais resultados viabilizaram a implantação de medidas negociadas entre a Patrocinadora e a representação dos participantes e assistidos, como a revisão do valor dos benefícios saldados, medidas prudenciais e vários ajustes feitos nos planos, tornando-os mais seguros aos seus integrantes, e que consumiram cerca de R$ 19 bilhões dos recursos dos planos de benefícios. 
Fonte: Funcef/AssPreviSite (01/04/2014)

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