quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Aposentadoria: Brasil se destaca em ranking de preparação para a aposentadoria

País fica em segundo lugar no ranking, atrás apenas da Índia. 
Uma pesquisa internacional divulgada recentemente pela empresa de consultoria e seguros Mongeral Aegon revela que os brasileiros estão cada vez mais preocupados em se preparar para a aposentadoria. A pesquisa avalia a preparação dos cidadãos de 15 países. O Brasil ficou em segundo lugar no ranking, atrás apenas da Índia. 
A pesquisa ouviu 16 mil pessoas. Além de Brasil e Índia, participaram Alemanha, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Japão, Polônia, Reino Unido, Suécia e Turquia. O índice criado pela Aegon dá nota 6,8 para os brasileiros, em uma escala de zero a dez. Os indianos receberam sete. 
Essa foi a primeira vez que o Brasil fez parte do levantamento, assim como a Índia e a Turquia. Anteriormente a pesquisa levava em conta apenas os países do chamado primeiro mundo. Entre esses, a melhor nota foi da Alemanha, com 5,5. As piores notas foram da Espanha, com 4,4, e do Japão, com 4,3. 
Além das notas por país, o levantamento mostra pontuações individuais de cada participante da pesquisa. Quem conquista um conceito acima de oito tem um índice considerado alto – ou seja, está bem preparado para a aposentadoria. No Brasil, 35% dos entrevistados tiveram uma pontuação considerada alta – praticamente o dobro da média mundial (18%). 
A pesquisa destaca, ainda, que pouco mais da metade dos profissionais brasileiros em idade ativa não pensa em parar de trabalhar depois da aposentadoria. Apenas 24% esperam deixar totalmente de realizar atividades laborais. Dados mostram ainda que 47% dos brasileiros têm planos para a aposentadoria, mas apenas 22% têm reservas financeiras já garantidas – seja em planos de previdência ou em outras modalidades. 
O palestrante e consultor Mario Persona afirma que é comum ver pessoas que não tem estabelecido um plano financeiro para essa época da vida. E ele ressalta que é essencial ter o chamado plano B. 
“Existe também o receio de não ter o que fazer, algo comum para pessoas que levam a vida com muita dedicação à carreira. Enquanto algumas pessoas enxergam a aposentadoria como uma merecida conquista, outras não veem da mesma forma”, pontua. 
Persona destaca que esse tipo de preocupação é absolutamente natural. O consultor lembra que todos os profissionais se preocupam com a própria subsistência, com a saúde e com o prestígio profissional. 
“Acredito que um bom exercício para qualquer pessoa é procurar fazer uma lista de suas prioridades e coisas que realmente importam, e isso antes mesmo da aposentadoria, para ter algo em que pensar. Tudo o que pode ser previsto com alguma antecedência não nos pega de surpresa, ao contrário, nos permite pensar com calma numa alternativa viável”, conclui Persona. 
Fonte: Previ/AssPreviSite (14/08/2014)

Nota da Redação: A grande preocupação dos brasileiros deve estar relacionada ao achatamento constante e aos baixos valores dos benefícios concedidos pelo INSS e não é nenhum mérito.

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