sexta-feira, 20 de março de 2015

Fundos de Pensão: Diretor Superintendente da PREVIC faz muitas promessas de crescimento e melhoria do setor


Os próximos passos da PREVIC

O fomento do sistema é uma das maiores preocupações da Previc, que vê na ajuda que possa oferecer à retomada desse crescimento como o cumprimento de uma de suas missões mais importantes. Mas, até para estar à altura do desafio, a autarquia olha também para dentro e busca aperfeiçoar a estrutura para fazer frente aos grandes desafios, disse o Diretor Superintendente Carlos de Paula, ao falar ontem na reunião do Conselho Deliberativo da Abrapp.

Em breve também deverão ser anunciados atos concretos em favor do fomento. Carlos de Paula mostrou ver a  desoneração como uma necessidade urgente. “Vamos trabalhar fortemente na direção da desoneração”.

Questões ligadas - De fato, o titular da Previc deixou claro ver fomento e estruturação da autarquia como questões associadas, na medida em que a estrutura do órgão precisa funcionar bem para poder ser útil ao objetivo de o sistema voltar a crescer.

A Previc vai trabalhar com ênfase na inteligência, prometeu Carlos de Paula, sublinhando o compromisso com a Supervisão Baseada em Risco.  Está nos planos, disse ele, rever o atual formato e promover adequações até chegar ao que chamou de “Modelo de SBR da Previc”.

Nesse espírito estão sendo rediscutidos convênios assinados pela Previc com o Banco Central, CVM e Susep, para incluir, entre outros pontos, o treinamento mútuo do pessoal. Com isso a Previc espera ganhar uma abrangência maior, multiplicando indiretamente o seu quadro próprio.

Visão de futuro - Tudo isso para aproximar a Previc da visão que a autarquia tem de si mesma no futuro. Enfim, “ser reconhecida como uma instituição de excelência na supervisão das EFPCs”, adianta Carlos de Paula, ao mesmo tempo em que reconhece que “o trabalho que se tem à frente até chegar a isso é grande”.

O objetivo é transformar-se em um órgão ágil, eficiente e transparente, capaz de facilitar o ingresso de patrocinadoras e participantes. Com isso, prevê, um passo muito grande estará sendo dado, considerando que em sua opinião muito da ajuda para o fomento virá de uma autarquia modernizada, independentemente do aperfeiçoamento normativo.

Após apresentar uma lista de países onde os ativos administrados pelos fundos de pensão chegam perto e até excedem os 100% do Produto Interno Bruto (PIB), Carlos de Paula adiantou que a preocupação em fazer o sistema voltar a crescer de forma convincente está levando a Previc a proceder a estudos internos sobre aperfeiçoamentos de ordem tributária. O motivo é que bastariam 10% do contingente de brasileiros que declaram o IR pelo modelo simplificado para que 1,8 milhão de pessoas, devidamente incentivadas a isso,  aderissem ao sistema. Para que o sonho se materialize, é suficiente que o governo em seu conjunto veja as mudanças nos tributos como diferimento e não renúncia fiscal.

Fonte: Diário Fundos de Pensão (19/03/2015)

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