sábado, 14 de março de 2015

Sistel: Resultados da Sistel em janeiro 2015 foram todos negativos em relação a meta. CPqDPrev entrou em déficit. PBS-A terá quase R$ 5 bi de superavits a distribuir, mas uma corrente insiste em transferi-los ao PAMA, beneficiando exclusivamente as patrocinadoras


Planos PBS-CPqD, CPqDPrev, InovaPrev, PBS-A e PAMA não alcançaram a meta de rentabilidade em janeiro


Vejam os rendimentos de janeiro e a meta de rentabilidade estabelecida para os 5 planos relativos ao pessoal oriundo do CPqD / APOS:


Planos  Rentabilidade  Janeiro 15  Meta      Rentabilidade    

CPqDPrev

  0,10%

   1,80%
InovaPrev  0,23%
   1,80% 
            
PBS-CPqD  0,28%   1,89%

PBS-A

  0,92%

   1,80%

PAMA

  1,71%

   1,80%

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Pela primeira vez, desde sua criação, em 2001, o plano CPqDPrev entrou em déficit (-1,14%).

O plano PBS-CPqD, que teve sua meta atuarial elevada em dez14 para INPC + 5%aa e passou a ter sua contabilização feita pela curva, de forma a eliminar seu déficit obtido durante dois anos seguidos, chegou a um superavit de somente 2%, isso depois de ter suas reservas matemáticas consideravelmente reduzidas em razão da elevação dos juros atuariais, fato que tornou o plano mais vulnerável ainda.

Já o InovaPrev, mesmo com baixo rendimento obtido, segue valorizando-se mais que o CPqDPrev.

Quanto ao PBS-A, mesmo não atingindo a meta, acumulou um superavit de 34% em janeiro e já dispõem de nova reserva especial relativa aos anos de 2012, 2013 e 2014, que legalmente já pode ser destinada à melhoria do plano, tão logo a Previc o aprove e as patrocinadoras o permitam. Desta forma tem-se dois superavits a distribuir que somados representam quase R$ 5 bilhões. Só que há uma corrente minoritária e insistente que defende que toda esta grana, que é de propriedade dos assistidos, seja transferida ao PAMA, beneficiando exclusivamente as patrocinadoras e isentando-as de qualquer cobertura do Fundo Garantidor PAMA.

Por outro lado, o PAMA, que deveria ter seu custeio de responsabilidade das patrocinadoras, segue amargando prejuízos com despesas da ordem de 2,4 vezes as receitas, mesmo com o aumento das contribuições do PCE de 61% e acumulados por dois meses. Somente em janeiro perdeu-se R$ 7 milhões do Fundo Garantidor.

É necessário entender-se, uma vez por todas e isentando-se de qualquer conotação eleitoral, que aqueles que defendem a execução da ação da Fenapas de 2001 só estarão beneficiando as patrocinadoras, em detrimento dos assistidos, pois neste caso teríamos uma transferência de quase R$ 5 bi para o PAMA, nenhuma melhoria dos benefícios dos assistidos do PBS-A e nenhuma contra partida futura das patrocinadoras com o PAMA.
 
Não é verdade que a execução daquela sentença garantirá o custeio integral do PAMA pelas patrocinadoras, como falsamente vem se vendendo em campanha eleitoral!

Cabe aos assistidos fazerem suas escolhas nas eleições da semana que vem e não deixarem-se enganar por promessas intangíveis.
É preciso saber diferenciar entre os candidatos que dedicam-se a informar e fazer análises transparentes de planos da Sistel, que inclusive antecipou, antes mesmo da Sistel, o déficit iminente do PAMA, com aqueles que só utilizam garganta e letras garrafais para defender posições duvidosas de defesa dos assistidos e participantes da Sistel.

Fonte: Análise do Blog Aposentelecom e Informes dos Planos da Sistel (13/03/2015)

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