terça-feira, 6 de setembro de 2016

TIC: MCTIC diz que venda de operação móvel pela Oi não faz sentido


No Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a possível venda da operação de telefonia móvel da Oi, como prevista no plano de recuperação apresentado pela operadora, é vista com surpresa e algo que “não faz sentido” por se tratar de um ativo relevante para a própria sustentabilidade do negócio. 


“Do nosso ponto de vista, não faz sentido. As plataformas de prestação de serviço em telecom que prestam um único serviço geralmente não se apresentam como ativo bom. Por outro lado, a presença nacional e exploração de todos os serviços de telecom representam um ativo, um valor bastante grande para a operadora; acharia estranho abrir mão de um serviço tão relevante”, afirmou o secretário de telecomunicações, André Borges. 

Segundo o secretário, que nesta terça-fiera, 6/9, participou de debate sobre o setor organizado pela Momento Editorial, a venda das operações móveis não fazia parte do que chegou a ser apresentado ao governo pelos representantes da empresa. 

“Representantes da companhia têm prestado contas de toda a sua atividade. Não sei em que contexto isso esta sendo contemplado, mas o que sabemos é que o cerne do plano é essencialmente com os ativos que tem, preservando os ativos e os serviços que prestam atualmente e desenvolver um plano de negócios equalizando a dívida, de forma que esse plano de negócios seja suficiente para pagamento dela. O que me foi apresentado de plano básico é algo que preservaria todos os negócios e serviços da companhia como ocorre hoje”, disse.

Como defendeu, o governo preferiria que a Oi se mantivesse em condições de competir com as demais principais operadoras, especialmente aquelas com serviços integrados como as outras duas concessionárias, os grupos Telefônica e Claro.  “O que gostaríamos de ver era a preservação dessa operadora com as características da Oi para concorrer com as outras duas operadoras nacionais que têm a mesmas características”, sustentou. 

Fonte: Convergência Digital (06/09/2016)

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