quarta-feira, 26 de julho de 2017

INSS: Pagamento de benefícios previdenciários representa 57% das despesas do governo


O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Dyogo Oliveira, apresentou o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas - referente ao terceiro bimestre deste ano. O ministro comentou a redução da arrecadação e a reestimativa das receitas primárias, além das medidas adotadas pelo governo federal para compensação parcial de perdas. "A redução líquida da arrecadação chega a R$ 32 bilhões.
Existe a reprogramação das outorgas, principalmente com a concessão dos aeroportos, mas que ainda não foram contabilizadas."

As despesas obrigatórias com o Fies, que chegam a R$ 6,3 bilhões, e eram absorvidas pelo governo, também foram destacadas como fator de aumento do déficit: "Por isso as modificações recentes e a adoção de um Novo Fies". No entanto, "a principal despesa e que causa 57% de dívida pública é, sem dúvida, o pagamento com benefícios previdenciários", comentou. 

Oliveira reforçou a importância da aprovação da lei dos precatórios, que permitirá a utilização dos recursos não sacados há mais de 2 anos, mas, para isso, "ainda é preciso um rigoroso cálculo por parte da Caixa Econômica Federal para que possamos reconhecer cada caso". 

O secretário Jorge Rachid apresentou a medida de aumento da alíquota dos combustíveis e reforçou "que os acréscimos seguiram o máximo permitido em lei". 
Para Rachid, a Medida Provisória 783, que regulariza a repatriação de recursos, estima-se, irá arrecadar R$ 2,9 bilhões, "fruto de articulação com o Congresso Nacional". 
Sobre o aumento do contingenciamento, anunciado em R$ 5,9 bilhões, o ministro disse que "até o dia 30 de julho, nós faremos o detalhamento do impacto dessa redução por órgãos, mas esperamos ter, até lá, acesso a outras receitas, o que pode diminuir o volume contingenciado", finalizou.

Fonte: Portal Brasil (24/07/2017)

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