quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Comportamento: Depois da Sistel e outros fundos de pensão venderem suas participações da CPFL aos chineses, eles pressionam pela saída da Bolsa


Maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, a CPFL Energia corre o risco de sair da bolsa. A controladora State Grid, gigante chinesa que ocupa a primeira posição no ranking do setor elétrico global, com faturamento de US$ 320 bilhões, não quer a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) “chutando o calcanhar e enchendo o saco”, nas palavras de um executivo da empresa brasileira.
 
Os 54,64% do capital da CPFL que estão com a State Grid foram comprados em janeiro de 2017 e pertenciam à Camargo Corrêa e aos fundos de pensão Previ, Fundação Cesp, Sabesprev, Sistel e Petros. 

A pressão dos chineses pela saída do mercado acionário está causando desconforto na alta cúpula da CPFL. Há o temor (justificado, diga-se) de menor transparência na gestão e governança mais frágil. No terceiro trimestre do ano, a receita da empresa avançou 62,7%, chegando a R$ 7,7 bilhões. O lucro líquido também cresceu: o salto foi de 45%, totalizando R$ 390 milhões.

Fonte: EM (20/12/2017)

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