terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Fundos de Pensão: Conselheiro eleito, participantes e assistidos da Petros atacam o plano de equacionamento de déficit do Petros BD


Para o conselheiro fiscal eleito da Petros, Fernando Siqueira,  "o termo de ajuste de conduta assinado com a Previc para elaboração do plano de equacionamento do Plano Petros BD, é um verdadeiro genocídio em câmara lenta, punindo pessoas inocentes que foram responsáveis pela criação e elevação da Petrobras à condição de maior empresa brasileira e uma das maiores mundiais”.

E perguntou: Como a Previc, sustentada pelos fundos de pensão, não vá opinar sobre esse plano que, em nossa visão, contém uma série de irregularidades?" 

Fábio Coelho, titular da Previc,  convidou os conselheiros fiscais a comparecerem à Previc levando dados técnicos para justificar a necessidade da autarquia opinar.

Por outro lado, participantes e assistidos da Petros também se mobilizam contra o plano de equacionamento da entidade, que pretende sanar  déficit de R$ 27,7 bilhões. As associações internas contestam o montante argumentado que inclui dívidas da patrocinadora e maus resultados consequência de gestão temerária. As lideranças preparam inclusive uma ação civil pública.

Lideranças afirmam que os participantes não teriam problemas em pagar valores resultantes de investimentos frustrados pela crise econômica, mas não se pode incluir nisso dívidas da patrocinadora e investimentos feitos irresponsavelmente.

A Associação dos Mantenedores Beneficiários Petros (AMBEP) tem cerca de 35 mil participantes e 18 mil deles já decidiram participar da ação civil pública. Outra entidade que questiona o plano é o Grupo em Defesa dos Participantes da Petros (GDpape), que já notificou a PREVIC mais de uma vez. Entre as suas alegações, está a de que o equacionamento foi aprovado sem que tivesse sido concluído o recadastramento para atualizar a base de dados da Petros.  

Fonte:  Monitor Mercantil e Valor (05/12/2017)

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