sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fundos de Pensão: Selic em 7% exige investimentos em renda variável e exposição ao risco


Acostumados com a cultura das altas taxas de juros, que sempre proporcionaram boa rentabilidade e segurança nos investimentos, os Fundos de Pensão brasileiros continuam tímidos quando o assunto é ações. 
Apesar da legislação permitir o investimento de até 70% do patrimônio em renda variável, a alocação dos recursos nesses ativos raramente ultrapassa 20%.

Mas com a SELIC em 7% e a necessidade de cumprir metas atuariais de no mínimo 4,5% de rentabilidade real ao ano, não há outra maneira de buscar retornos maiores senão através da Bolsa de Valores e dos Fundos de Ações. 
O mercado acionário foi o grande vencedor dentre as alternativas de investimentos no ano passado, com o Índice Bovespa valorizando-se 26,9%. E o grande destaque ficou por conta das ações de pequenas empresas - "Small Caps", cujo índice - SMLL- valorizou 49,3% no ano. 
Os gestores que saíram na frente e acreditaram na Bolsa, apesar das turbulências dos últimos anos, obtiveram excelentes resultados em 2017. 

Esse é o caso do Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada, que administra Planos Cooperativos de Previdência e segue caminho diferente da maioria dos fundos de pensão brasileiros desde sua criação, há 13 anos. 
O Perfil Agressivo de sua carteira de investimentos aloca 40% dos recursos em renda variável através de Fundos de Ações Dividendos e Small Caps. Com performance muito boa já em 2016, fechou o ano de 2017 com 18,45% de rentabilidade, contra um INPC de 2,07%. 
O Fundo de Small Caps, no qual investe 5% de seu patrimônio, rendeu 50,4%, e o Fundo de Ações Dividendos, que recebe outros 35%, valorizou-se 30,1% no ano.

Com a filosofia de que fundo de pensão é para fundistas e não velocistas, o Fundo Paraná colhe os frutos da disciplina, perseverança e paciência na sua Política de Investimentos, tendo entregue resultados superiores à sua meta atuarial, mesmo com cenários adversos oriundos de todas as crises mundiais e nacionais desde a sua criação. 

Fonte: Terra (19/01/2018)

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