terça-feira, 30 de abril de 2019

Sistel: APOS divulga desempenho dos planos Sistel em fevereiro de 2019. Todos planos ficaram abaixo da meta.



Prezados Associados,
Seguem abaixo os quadros com informações sobre o desempenho dos planos SISTEL referentes ao mês de FEVEREIRO de 2019.
Todas as informações dos quadros foram extraídas dos relatórios SISTEL de cada plano.
Para cada mês, a principal informação do primeiro quadro é a rentabilidade dos planos: quanto cada um deles rendeu percentualmente no mês e no ano civil corrente; seu desempenho frente à meta estabelecida pela SISTEL; e o seu índice de cobertura, isto é, um indicador de quanto os recursos disponíveis são capazes de cobrir a projeção matemática das obrigações para com os participantes.
O segundo quadro trata principalmente do volume de recursos dos planos, isto é, seu patrimônio social, bem como de outros valores importantes tais como as sobras acumuladas (patrimônio do fundo menos as provisões) e os fundos previdenciais (fundos para cobrir riscos ou flutuações extraordinárias nos compromissos dos planos).
O terceiro quadro dá um panorama sobre a população de participantes de cada plano – ativos, assistidos e pensionistas.

Nota importante
Neste mês de fevereiro, todos os planos tiveram rentabilidade inferior à meta atuarial de INPC + 4,19% a.a. (3,8% a.a. no PAMA), embora, ao longo do ano, eles tenham mostrado um desempenho superior à meta, à exceção do PBS-A.
 
Face a estes resultados, a APOS solicitou à SISTEL informações adicionais que trouxessem maior detalhamento dos fatores que conduziram a essas ocorrências, solicitação que foi atendida pelo Diretor de Administração, Finanças e Investimentos daquela Fundação. 
Uma síntese dos principais fatores que levaram ao desempenho em fevereiro é apresentada a seguir. 

A maioria dos planos de nossos associados têm parcela significativa de seus fundos em aplicações de renda fixa, lastreadas em títulos públicos indexados em sua maioria à ‘inflação medida pelo IPCA + taxa superior a 5% a.a.’. Esses títulos são aplicados com a cham ada “marcação na curva”, isto é, a apropriação dos ganhos de rentabilidade segue a variação dada pelos juros contratados.  
Entretanto, a meta atuarial é avaliada em ‘INPC + taxa atuarial’, taxa esta que hoje está fixada em 4,19% a.a. no PBS-A, PBS-CPqD e CPqDPrev. Nos meses em que o INPC supere o IPCA de forma considerável, o índice ‘INPC + taxa atuarial’ pode se apresentar superior ao ‘IPCA + taxa contratada’ dos títulos, conduzindo assim a resultados de rentabilidade inferiores aos desejados naqueles meses. Entretanto, ao se avaliar o resultado dos planos em prazos mais longos, por exemplo, 12 ou 24 meses, a rentabilidade tem tido resultados superiores à meta atuarial, conduzindo a superávits nos planos. 
Além disso, no conjunto das aplicações há uma parcela de investimentos composta de títulos públicos indexados à Selic que proveem liquidez para necessidades de curto prazo. Esta parcela, apresentou desempenho próximo a 0,5% no mês de fevereiro, ficando abaixo da meta atuarial e contribuindo também para o resultado dos planos no mês. 
No caso do InovaPrev, as aplicações são “marcadas a mercado”, isto é, a rentabilidade é apropriada pelo valor de mercado dos títulos que rastreiam o fundo. Segundo a SISTEL, a marcação a mercado faz com que os ativos estejam sujeitos às flutuações diárias de preços em decorrências das percepções de risco dos agentes econômicos de mercado. A atual estratégica de investimentos, definida em política pela SISTEL, busca atingir o benchmark 110% do CDI. Isso é condizente com o universo de participantes do plano, que tem uma parcela em benefício (quase 20%) e o restante em capitalização para renda futura.

Em sua resposta ao questionamento da APOS, a SISTEL ressaltou ainda que sua diretriz de investimentos estabelece a não assunção de riscos elevados para os planos por ela administrados.

Diretoria da APOS
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Fonte: APOS (15/04/2019)

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