O governo não se comprometerá com um aumento das aposentadorias acima do salário mínimo maior do que 7%, afirmou nesta terça-feira o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A proposta original do governo era de elevação de 6,14% para esses benefícios. O Executivo já aceitou a demanda apresentada por deputados da base aliada para subir para 7%. O tema está em debate no Congresso.
No entanto, na semana passada, parlamentares governistas disseram a representantes de sindicatos e aposentados que essas aposentadorias teriam alta de 7,7%.
"Não existe nenhum acordo do governo e não existe nenhuma possibilidade de dar prosseguimento a um acordo acima de 7%", afirmou Padilha após reunir-se com líderes nos partidos aliados na Câmara.
"Além disso, o governo não suporta. O governo não vai levar a uma irresponsabilidade fiscal", afirmou. Perguntado se o governo vetaria um aumento superior a 7%, o ministro sugeriu que isso pode acontecer.
"Enquanto esticarem a corda, achando que podem ter mais, quem tudo quer nada tem", disse, acrescentando que o governo já vetou uma proposta de aumento das aposentadorias em 2006 por achar que o reajuste definido pelo Congresso não era o adequado.
O reajuste de 6,14% custaria R$ 6,7 bilhões à União. Um aumento de 7% teria um impacto adicional de R$ 1,1 bilhão, enquanto um aumento de 7,7% geraria mais R$ 600 milhões em despesas para o governo.
Fonte: Reuters News (13/04/2010)
terça-feira, 13 de abril de 2010
INSS: Governo fixa limite de 7% para reajuste de aposentados
Postado por
Joseph Haim
às
22:30:00
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