segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fundos de Pensão: Com possibilidade de aumento da Selic, fundos estão sem pressa para trocar investimentos


Sexta-feira o ministro Guido Mantega, da Fazenda, garantiu que o câmbio não será usado para conter a inflação. Então, os jornalistas lhe perguntaram se no lugar da valorização do Real o governo pensava em subir os juros e a resposta foi que este é um assunto do BC. Resultado, o mercado passou o resto do dia consolidando a quase certeza de que a Selic voltará a subir ainda este ano. É hora de lembrar que, conforme registrava o Diário no mesmo dia, há muitos gestores de carteiras de fundos de pensão que ainda não estão convencidos de que os juros baixos vieram para ficar. Ao menos no patamar magro em que se encontram hoje.

Sem pressa
Não é que os gestores de ativos de fundos de pensão coloquem em dúvida que a tendência dos juros daqui para a frente é permanecerem relativamente baixos, com direito a uma ou outra alta pontual para fins de ajuste na política macroeconômica. Até porque dinheiro caro é uma óbvia trava ao crescimento econômico e as entidades sabem muito bem como negócios e renda em alta são importantes para a saúde de patrocinadoras e instituidores. Daí que estão querendo, sim, em sua maioria, migrar para a Bolsa, mas no momento e na velocidade certas. Prova disso é que em meados do ano passado a Abrapp e parceiros realizaram a pesquisa "Raio X do Sistema de Previdência Complementar Brasileiro", que entre outras revelações trouxe a informação de que 35,9% dos gestores de planos BD têm a intenção de elevar a fatia da renda variável em suas carteiras. E 53,4% no caso dos que cuidam de planos CD e CV.
Fonte: Diário Fundos de Pensão (18/02/2013)

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