sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sistel: Balanço 2014 demonstra que assistidos e ativos são os maiores patrocinadores atuais da Sistel. Conheçam os resultados de cada plano remanescente da Sistel


Patrocinadoras só contribuíram com 24% do custeio da Sistel em 2014, sendo que entre elas CPqD e coligadas participaram com 89%, Telebras com 10,5% e Oi (que já se retirou da Sistel em 2015) com 0,5%. 
Participantes e assistidos custearam 76% da Sistel.

O custeio dos planos previdenciários da Sistel em 2014 somou R$ 43,6 milhões, sendo R$ 33,3 milhões provenientes dos participantes e assistidos (76%) e R$ 10,3 milhões de 3 patrocinadoras (CPqD / coligadas, Telebras e Oi).
A maior parcela de contribuição foi dos assistidos do PBS-A (R$ 22,5 milhões).

A Telefonica/ Vivo não contribuiu em 2014, enquanto a Oi só contribui com R$ 47 mil e já retirou-se dos planos da Sistel.
A patrocinadora que mais contribuiu com a Sistel em 2014 foi o CPqD e suas coligadas com R$ 9,2 milhões, que representa 89% dos aportes das patrocinadoras, enquanto a Telebras só contribuiu com R$ 1,1 milhões ou 10,5%.

As receitas de contribuição de participantes/ assistidos e patrocinadoras junto a Sistel foram conforme a tabela abaixo (clique sobre a tabela p/ melhor visualizá-la):



Com relação ao resultado consolidado da Sistel em 2014, considerando-se todos seus planos, a entidade apresentou um superavit de R$ 2,5 bilhões ou 32% sobre suas provisões matemáticas. Alem deste superavit os fundos previdenciais a serem destinados no futuro somam R$ 3,1 bilhões, levando as sobras a R$ 5,6 bilhões.

Com relação aos resultados dos seis planos remanescentes na Sistel (excetuando-se o CD Inova Prev), nenhum fechou 2014 com déficit, sendo que os planos da Telebras (Prev e PBS) e PBS-A são os que mais se destacaram, enquanto os dois planos do CPqD (PBS e Prev) tiveram o pior desempenho em 2014.
O melhor resultado em 2014 coube ao plano TelebrasPrev com superavit de 56% (R$ 81 milhões), seguido do PBS-A com 35% (R$ 2,9 bilhões), do PBS-Telebras com 23% (R$ 37 milhões), PBS-Sistel com 6% (R$ 482 mil), PBS-CPqD com 3% (R$ 934 mil, mas sua taxa atuarial é de 5% em vez de 3,8% dos outros planos, o que lhe garante uma vulnerabilidade maior que os demais) e o pior resultado ficou por conta do CPqDPrev com superavit de 0,06% ou R$ 293 mil.

Resumindo, verificamos que:

  • assistidos e participantes são os que mais contribuem com a Sistel, assumindo eles praticamente o patrocínio majoritário da entidade (76%);
  • a representatividade nos conselhos da Sistel não segue, há anos, a proporcionalidade de custeio da entidade e não tem sentido algum a Oi e Vivo seguirem majoritárias nesta representação, necessitando assistidos e participantes aumentarem suas representações nestes conselhos;
  • enquanto os planos do CPqD apresentam resultados pífios, os planos da Telebras nadam em superavits, mais uma prova que a estatal foi beneficiada na repartição de reservas provenientes da cisão do plano PBS em 1998;
  • existe um desequilíbrio acentuado entre os compromissos dos planos da Sistel, independentemente de suas modalidades;
  • o plano PBS-A tornou-se, desde 2009, auto-sustentável, não necessitando de patrocinadoras até o final de seu ciclo, possuindo sobras para destinação da ordem de R$ 5 bilhões;
  • o agonizante e obscuro plano assistencial PAMA nem apresenta mais seus custeios nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis de 2014, diferentemente de anos anteriores;
  • em 2015, só restam sete planos previdenciários na Sistel com patrocínio (custeio) majoritário do CPqD e coligadas (90%) e Telebras (10%);
  • argumento da Telebras em querer receber 68,8% da destinação dos superavits do PBS-A é totalmente descabido.


Fonte: Aposentelecom e Sistel (01/05/2015)

2 comentários:

  1. Mudanças já nos Conselhos da Sistel e no Estatuto da Sistel! Abaixo estas patrocinadoras fajutas!

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  2. Fora Oi e Vivo da Sistel!

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