segunda-feira, 4 de maio de 2015
Sistel: Solução milagrosa, rápida, mas duvidosa, prometida ao PAMA utilizando superavits do PBS-A por candidato reeleito ao conselho deliberativo da Sistel caiu no esquecimento
Passada a posse dos conselheiros deliberativos da Sistel e da primeira reunião deste conselho (Redel), nenhuma citação a uma possível solução do plano assistencial PAMA da Sistel foi mencionada no relato desta reunião pelo conselheiro reeleito que prometeu uma resolução rápida a este problema durante sua campanha de reeleição.
Primeiramente a solução foi prometida para a Redel de 27/fev, posteriormente para 24/abr e até hoje nada foi ao menos discutido, numa demonstração que tratava-se de uma proposta eleitoreira nos mesmos moldes da qual estamos cansados de vivenciar e que as patrocinadoras não demonstram interesse algum em resolve-la.
Se realmente existe uma ação julgada válida até os dias de hoje, por que nada foi ainda discutido e decidido?
Enquanto isso os assistidos do PAMA-PCE amargam desembolso de contribuições mensais de valores impossíveis de serem pagos, que muitas vezes ultrapassa o valor de seus benefícios previdenciais, tornando-os inadimplentes ou forçando-os a desistirem daquele aditivo do plano assistencial principal e muitas vezes endividando-se mais ainda até nesta desistência.
A impressão que se tem é que o desejo tanto das patrocinadoras como da Sistel é o fim deste plano assistencial através da desistência de todos usuários.
O ingresso com ações individuais na Justiça por parte de usuários do plano e a transferência integral ou parcial dos superavits do plano PBS-A ao PAMA, sem uma contra partida de custeio ao plano assistencial pelas patrocinadoras nunca trarão a solução definitiva ao impasse coletivo do PAMA.
A solução viável, sem a possível contestação judicial por parte de assistidos do PBS-A, já que muitos não utilizam o PAMA e outros o utilizam e não são do PBS-A, seria a volta de um aporte mensal negociado, proporcional ao número de seus assistidos, por parte das patrocinadoras junto ao plano PAMA, lembrando que quando o Fundo Garantidor do PAMA zerar, e isso será proximamente, as patrocinadoras serão legalmente obrigadas a cobri-lo, independente da situação de destinação dos superavits do PBS-A.
Por estes motivos e passadas as eleições, todos devem ter pressa em uma solução negociada para o bem de todos.
Postado por
Joseph Haim
às
18:50:00
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