Mesmo antes de o Congresso aprovar a recriação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministério da Previdência, a Associação das Empresas de Previdência Privada (Abrapp) teme que a disputa por cargos pelo PT e PMDB na futura autarquia seja parecida com o que acontece no fundo Real Grandeza, de Furnas, e em outros fundos de previdência de empresas públicas.
A associação defende a recriação da Previc como uma garantia à continuidade de políticas de controle dos fundos de pensão. A autarquia cuidará da fiscalização e da supervisão dos fundos, funções exercidas pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), do Ministério da Previdência. "Será um órgão do Estado, que sobreviverá às mudanças de governo", disse o diretor-presidente da Abrapp, José de Souza Mendonça. "Hoje, quando muda o governo, o quadro técnico muda porque os funcionários podem ser deslocados." Muitos servidores da SPC são "emprestados" por outros orgãos ou autarquias e podem ser chamados de volta.
A Abrapp, no entanto, preocupa-se com o apetite político de partidos da base aliada, em especial PT e PMDB, que já controlam os fundos principais, pelo comando da futura autarquia. A Previc terá autonomia administrativa e financeira e fiscalizará mais de R$ 440 milhões. "Lutaremos para que seja um órgão técnico, não político", disse Mendonça. O temor é que a influência política prejudique servidores vinculados aos fundos e que haja disputa por cargos.
Fonte: Valor Online (16/10/2009)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Fundos de pensão temem guerra de cargos na Previc
Postado por
Joseph Haim
às
19:18:00
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