domingo, 28 de abril de 2019

Fundos de Pensão: Diretor da Abrapp prevê rápida diversificação nas EFPCs



Com suas carteiras ainda fortemente concentradas em títulos públicos, apesar da trajetória cadente da taxa Selic, os fundos de pensão poderão ter de aumentar sua exposição ao risco de uma forma mais intensa e rápida já partir deste ano.
A avaliação é de Guilherme Velloso Leão, diretor-executivo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) e diretor-presidente da Caixa de Assistência e Previdência Fábio de Araújo Motta (Casfam), ligada à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

“Não haverá opção, se o Banco Central, como acredita o mercado, decidir implementar uma nova rodada de corte da Selic, para estimular a economia”, observa o dirigente, que é o responsável pela Comissão Técnica (CTN) de Investimentos da Abrapp. “Com a taxa básica de juros reduzida para algo em torno de 6% ao ano, as fundações de previdência complementar simplesmente não terão como cumprir suas metas atuariais com base apenas em renda fixa. ”

Além da renda variável e de fundos multimercados, Leão também vê espaço para uma maior presença de investimentos no exterior nos portfólios do setor. As perspectivas de desaquecimento das principais economias globais, contudo, pode retardar a opção por essa trilha de diversificação de aplicações. “Acredito em um avanço gradual dos investimentos em mercados externos. É uma opção que ainda está sob análise em muitas entidades”, diz ele.

Fonte: Investidor Institucional (26/04/2019)

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