quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fundos de Pensão: Postalis (Correios) responde e contesta editorial do Estado de SP sobre déficit em seu plano e esquece de mencionar voto de minerva da patrocinadora


Em relação ao editorial do jornal “O Estado de São Paulo”, do dia 25/08/2014, o Postalis esclarece: 
1-Mais uma vez, chamamos a atenção para o fato de o termo “rombo” não ser adequado para qualificar o  déficit técnico,  que ocorre em razão de os investimentos terem rentabilizado abaixo da meta atuarial para o período; 
2- A indicação para ocupar cargos na diretoria do Instituto é uma prerrogativa do patrocinador dos planos, os Correios,  conforme prevê o estatuto. Porém, a nomeação  depende de aprovação do Conselho Deliberativo, que tem composição paritária entre representantes do patrocinador e dos empregados; 
3- A mudança do estatuto com previsão de uma paridade entre participantes e patrocinadora na composição da diretoria executiva (2 diretores indicados pela patrocinadora e dois eleitos pelos participantes) já  foi aprovada pelo conselho deliberativo e enviado ao patrocinador para homologação e posterior aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar- PREVIC; 
4-Conforme já publicado em esclarecimentos anteriores,  as mudanças nos investimentos do FIDEX para títulos da Argentina e da Venezuela foram feitos à revelia do Postalis e são, inclusive, objetos de investigação nos Estados Unidos e de ação judicial do Postalis contra os administradores e gestores do fundo no Brasil; 
5- Todos os investimentos feitos pela atual Diretoria do Postalis estão performando acima da meta atuarial. A maior parte são posições em Títulos Públicos Federais com taxas acima da meta atuarial, marcados na curva, o que dá mais segurança de que esses investimentos serão levados até o vencimento; 
6- Sobre a alegação feita pelos conselheiros de  “descumprimento e/ou adiamento das determinações solicitadas à diretoria”, a Diretoria reafirma que atende a todas as recomendações do Conselho Deliberativo, de forma diligente e responsável, desde que não configure tomada de decisão em assuntos previstos pelo estatuto social como de competência da Diretoria Executiva; 
7- Os desembolsos  para aquisição de debêntures emitidas pelo Grupo Galileo (mantenedora da Gama Filho e da Univercidade) foram feitos em maio e em outubro de 2011, ou seja, anos antes do descredenciamento das universidades.  
Fonte: site Postalis (27/08/2014) 

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