quarta-feira, 13 de março de 2019

Fundos de Pensão: Rentabilidade média de previdência complementar atinge 12,22% em 2018, acima do alcançado pela Sistel


O setor de previdência complementar, que inclui os fundos de pensão, encerrou 2018 com R$ 900 bilhões em ativos, valor que é 7,4% superior em comparação com o ano anterior, quando marcou R$ 838 bilhões. O volume representa 13,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (13/3) pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

A rentabilidade das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) foi de 12,22% no ano, obtendo ganhos acima, por exemplo, do CDI (6,42%) e da Taxa de Juros Padrão (10,14%). Nos últimos 15 anos, os fundos permitiram ganhos de 539,95%.

Há 2,7 milhões de participantes ativos nos fundos de pensão e outros 847 mil assistidos. Além disso, o número de dependentes atinge 3,9 milhões de pessoas. (Confira mais informações abaixo)

Houve superávit de R$ 26,8 bilhões entre as entidades em 20,18, o que representa um acréscimo de 32,02% em comparação com 2017. O déficit foi de 29,2 bilhões, contra R$ 33,7 bilhões contabilizados no ano anterior.

Dados sobre os investidores de fundos de pensões:
Gênero
66,1% (Homens)
33,9% (Mulheres)

Faixa etária
Predominantemente de 35 a 45 anos (31,9% homens e 14,4% mulheres)

Valor médio mensal da aposentadoria
Programada: R$ 5.968
Por invalidez: R$ 2.413
Pensões: R$ 2.838

Fonte: Correio Braziliense (13/03/2019)

Nota da Redação: Apenas para recordar postagens anteriores deste blog, os planos da Fundação Sistel que obtiveram maior rentabilidade em 2018 foram o PAMA, com 10,6%, e logo a seguir os dois planos do CPqD (PBS-CPqD e CPqDPrev) com 10,5%. O plano de maior número de participantes (só assistidos), o PBS-A, obteve rendimento de 9,20% a.a.

Lembrar que a estabilidade no desempenho dos planos, alcançando ou ultrapassando sempre sua meta atuarial (sem obter déficits), conforme ocorre sistematicamente com os planos da Sistel, é muito mais importante que obter esporadicamente altos rendimentos. 
O bom plano é aquele que não propicia nem superavits nem déficits.

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