segunda-feira, 18 de março de 2019
Fundos de Pensão: Maior fundo de pensão do país, Previ fecha 2018 com ganho de 18,8% no plano principal
Apesar do cenário complexo do país no ano passado, com eleições e incertezas locais e internacionais, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, teve um ano positivo, com desempenhos superiores à meta atuarial acumulada de 8,61% em seus planos de benefícios.
O Plano 1, o mais antigo da entidade e de Benefício Definido (o fundo se compromete a pagar um valor predeterminado ao aposentado), teve um resultado superavitário de R$ 6,5 bilhões e uma rentabilidade acumulada de 18,82%. A rentabilidade do Previ Futuro, o plano de Contribuição Variável que existe desde 1998 e atualmente já é um dos maiores do mercado de previdência complementar fechada, foi de 14,06%, informou a fundação.
Equilíbrio
Mesmo diante dos desafios da conjuntura econômica, a Previ manteve o resultado positivo no ano, assim como já tinha acontecido em 2016 e 2017, destaca o fundo. Além de ser a maior instituição brasileira do segmento – e considerada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc, principal órgão de supervisão do setor) como uma Entidade Sistemicamente Importante (ESI), – a Previ é uma referência no setor de previdência complementar fechada em termos de resultados financeiros, eficiência na gestão e integridade em seus processos de governança.
Essa posição é garantida por uma série de diferenciais, diretamente relacionados aos capitais empregados pela Instituição, como o corpo técnico formado por especialistas, associados ao plano de benefícios. Além da observância das melhores práticas de administração, garantidas pelo modelo de governança fortalecido da Previ.
Plano 1 pagou R$ 12 bi em benefícios em 2018
O Plano 1 tem 113.173 associados, dos quais 91% já recebem benefícios. Só em 2018, foram pagos R$ 12 bilhões em complementos de aposentadoria e pensões. A Previ investe os recursos do Plano – R$ 189,8 bilhões em ativos – em uma carteira diversificada, com investimentos em renda fixa e variável, imóveis, investimentos no exterior, investimentos estruturados e operações com participantes.
Vida mais longa e ajuste atuarial
O superávit acumulado de R$ 6,5 bilhões do Plano 1 já considera o impacto referente ao aumento da Reserva Matemática em R$ 4,1 bilhões, com a atualização da Tábua Atuarial, que trouxe mais segurança aos associados e ao Plano ao acompanhar a longevidade dos participantes. As expectativas médias de vida dos participantes da Previ são, atualmente, de 86,19 para os homens e de 89,70 para mulheres. A Entidade possui 67 aposentados e pensionistas com mais de 100 anos. Há seis anos, eram apenas 13 pessoas.
Segundo a Previ, um plano maduro como o Plano 1 requer menos risco e mais liquidez, ou seja, não pode fazer investimentos muito arriscados e de prazo mais longo. O Equilíbrio Atuarial é um dos objetivos da Previ – em que a rentabilidade das aplicações equivale à meta atuarial, permitindo o cumprimento do contrato previdenciário. “A estratégia de desinvestimento gradual para o Plano 1 continua”, afirma José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ. Ele lembra que, em 2018, a gestão acelerou o ritmo de vendas de ações a partir do terceiro trimestre, buscando aproveitar as melhores oportunidades no mercado.
Ele destaca que, ainda que a estratégia seja de desconcentração, ela somente é implementada quando os gestores vislumbram boas oportunidades para o Plano de Benefícios.
Renda variável teve retorno de 29,44% em 2018
O segmento com mais destaque do Plano 1 em 2018 foi o de renda variável, com uma rentabilidade no ano de 29,44%. Essa carteira equivale a 50,31% dos ativos totais do Plano 1. Foram realizados desinvestimentos líquidos de R$ 7,1 bilhões, dando continuidade à estratégia de redução da renda variável no médio prazo, com desconcentração da carteira.
Previ Futuro tem maioria dos novos funcionários
O Previ Futuro é um plano com 85.965 associados, dos quais 84.230 ainda estão na ativa. É um plano jovem, iniciado em 1998, em que o participante pode contar com a experiência e solidez de uma Entidade com 114 anos. Em 2018 o Previ Futuro alcançou R$ 15 bilhões em ativos totais.
Como um plano de contribuição variável, no qual não há compromisso com um benefício fixo no futuro, mas em obter o melhor retorno para as contribuições, a gestão dos investimentos caminha lado a lado com o trabalho de conscientização dos participantes em relação à educação previdenciária e ao acompanhamento de suas reservas pessoais. Isso porque são os participantes que definem onde querem que o dinheiro seja aplicado e precisam assim aceitar correr mais riscos para aproveitar opções de mais longo prazo.
Ganho acima dos referenciais em ações
O Previ Futuro negociou cerca de R$ 1,2 bilhão em ações em 2018. Os investimentos permaneceram focados em empresas sólidas, capazes de gerar bons resultados financeiros, dividendos e valorização no longo prazo. A carteira de renda variável do Previ Futuro teve uma rentabilidade acumulada no ano de 17,66%, acima do índice de referência do Plano de 8,61% e do benchmark do segmento (IBrX), que foi de 15,42%.
O segmento de investimentos estruturados é um dos principais destaques da carteira do Previ Futuro, com uma rentabilidade de 38,64%. O desempenho do segmento foi muito superior à meta prevista para o período, que era de 8,93% (IPCA + 5,0% a.a.). A carteira de investimentos estruturados é equivalente à 1,02% dos ativos do Previ Futuro.
Fonte: Arena do Pavini (18/03/2019)
Postado por
Joseph Haim
às
12:32:00
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
fundos de pensão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O blog não vai ser atualizado?
ResponderExcluir