Fundos de Pensão: Estelionatários agora aplicam golpe do pecúlio ou fundo de pensão

A imaginação dos golpistas não tem limite. A cada dia o Procon Alegrete registra novos e outros já conhecidos, mas com uma incidência muito grande. E mais uma vez o alvo são os aposentados. Um operário de máquinas pesadas, de 75 anos, que mesmo aposentado continua trabalhando, procurou na manhã de ontem(22), a agência do Procon.

Segundo ele, uma ligação para sua residência na manhã da última segunda-feira(21) o deixou muito intrigado. Um homem se identificou como Eduardo Miller do Conselho Nacional da Previdência Federal de Brasilia.
Depois de uma breve conversa salienta que o objetivo da ligação era para informar sobre um pecúlio ou fundo de pensão da época do plano Collor. De acordo com Eduardo, o idoso dispunha de um valor considerável para ser ressarcido. Que devido aos custos com advogados entre outros valores deveria retornar a ligação para confirmar todos os dados pessoais. Os números repassados eram DDD de Minas Gerais e Goias.

Para sorte do aposentado, ele não retornou e procurou orientação. Como suspeitou que poderia ser um golpe, disse que serve como alerta para muitas pessoas que acabam acreditando e muitas vezes perdem valores expressivos.

O diretor do Procon, Luiz Antonio Rogoski, salienta que este não foi o primeiro caso. E que muitos aposentados, realmente tinham valores e acreditam que podem ser ressarcidos. O valor informado pelos estelionatários, geralmente, é de 50 mil reais. Mas para que seja depositado na conta, as vítimas devem fazer um depósito de 5 mil reais. Os 10% seria para cobrir os custos com advogados. Depois de confirmado o depósito, a pessoa recebe o pecúlio ou em alguns casos fundo de pensão que foram confiscado da poupança durante o governo Collor. Fica mais uma vez o alerta para que as pessoas nunca repassem dados pessoais ou detalhes sobre conta ou qualquer outros dados que possam ser usados pelos estelionatários, assim como não devem fazer depósitos sem ter a confirmação de que realmente a informação é procedente.

Fonte: Alegretetudo (23/11/2016)