Desempenho de fundos de pensão em 2010
Um estudo realizado pela LUZ Engenharia Financeira (LUZ-EF) avaliou o desempenho de 23 fundos de pensão fechados, em 2010. O levantamento contempla os principais indicadores e análises de risco e rentabilidade consolidados e por setor.
Ao analisar os 23 fundos de pensão, em relação ao patrimônio e a rentabilidade acumulada, somente um fundo obteve rentabilidade acima do INPC+6%, com patrimônio de R$ 1 bilhão, e bateu a meta atuarial. Considerando o desempenho a partir do CDI, somente seis atingiram o indicador, mas mesmo assim, ficaram abaixo da meta.
“Nosso alerta para o mercado é que esse cenário pode se repetir em 2011. A entidade F foi a única a bater a meta atuarial porque desde 2009 optou por estratégias conservadoras, apostando em títulos de Renda Fixa e em especial aos atrelados ao IPCA”, explica a gerente de Clientes Institucionais e responsável pelo estudo, Viviane Werneck.
Na comparação entre rentabilidade e o risco, é nítida a percepção de que os fundos com baixa exposição ao risco (VaR) tiveram melhores rentabilidades. A média geral de exposição ao risco foi de 0,38% ao dia. Os fundos que se arriscaram acima dessa média tiveram rentabilidade abaixo do CDI. Ao focar a rentabilidade acumulada em 2010 e a participação em RV, observa-se que a média de alocação em RV foi de 16,31%. Mais uma vez, quem teve mais exposição ao risco comprometeu sua rentabilidade.
O estudo também analisa a rentabilidade da renda fixa versus o risco da renda fixa. Aqui, a exposição demonstra que mais do que simplesmente ter maior exposição a risco poderá gerar rentabilidade e, principalmente,que a escolha dos ativos faz a diferença. Neste caso, o risco que agregou rentabilidade foi o risco direcionado as estratégia vencedoras, ou seja, papeis com melhor desempenho em 2010 como as NTNBs e NTNCs, além de crédito.
Ao comparar rentabilidade da renda fixa com o percentual alocado, a média de alocacão em RF ficou em 81,77%, mostrando que os fundos que tiveram alocações proporcionais aos seus patrimônio, superaram o INPC+6 e o CDI.
“Os gestores precisam olhar atentamente suas carteiras e adotar uma postura ativa. É muito arriscado ficar esperando a recuperação da RV”, enfatiza Viviane. Quando considerados os empréstimos, dos 7 fundos que realizam essa operação,6 ficaram acima do INPC+6, agregando rentabilidade de até 25%.
Outra alternativa apontada pelo estudo da LUZ-EF são os imóveis.De acordo com Viviane, os fundos de investimento imobiliário, de 2008 a 2011, acumularam 158,47% de alta, enquanto que o Ibov ficou em 105,35 e o Índice Mobiliário foi de 91,90%. Já o CDI ficou em 135,47%, no mesmo período. Os 5 fundos com alocação em imóveis tiveram rentabilidade acima do INPC e do CDI.
A composição de carteiras em RF contou também com 43,62% de alocação em Operações Compromissadas e 26,06% títulos privados atrelados ao CDI. Na alocação em RF setorial, considerando os seis fundos com rentabilidades mais elevadas, o estudo observa que os melhores desempenhos foram obtidos com Títulos Públicos atrelados ao IPCA, com até 30% de alocação, e com Títulos Privados atrelados ao CDI, com média de 25% de alocação. Ainda considerando a média dos melhores fundos, na comparação entre 2009 e 2010, a alocação em RF Públicos passou de 72% para 47%; em RF Privados saltou de 15% para 38%.
Por último, o estudo avalia a rentabilidade e o risco acumulados entre janeiro e fevereiro de 2011. Nos primeiros dois meses do ano, o cenário repete a situação de 2010, indicando que a maior exposição ao risco não está garantindo a rentabilidade, que ficou em 1,71% acima do CDI.
Ao analisar os 23 fundos de pensão, em relação ao patrimônio e a rentabilidade acumulada, somente um fundo obteve rentabilidade acima do INPC+6%, com patrimônio de R$ 1 bilhão, e bateu a meta atuarial. Considerando o desempenho a partir do CDI, somente seis atingiram o indicador, mas mesmo assim, ficaram abaixo da meta.
“Nosso alerta para o mercado é que esse cenário pode se repetir em 2011. A entidade F foi a única a bater a meta atuarial porque desde 2009 optou por estratégias conservadoras, apostando em títulos de Renda Fixa e em especial aos atrelados ao IPCA”, explica a gerente de Clientes Institucionais e responsável pelo estudo, Viviane Werneck.
Na comparação entre rentabilidade e o risco, é nítida a percepção de que os fundos com baixa exposição ao risco (VaR) tiveram melhores rentabilidades. A média geral de exposição ao risco foi de 0,38% ao dia. Os fundos que se arriscaram acima dessa média tiveram rentabilidade abaixo do CDI. Ao focar a rentabilidade acumulada em 2010 e a participação em RV, observa-se que a média de alocação em RV foi de 16,31%. Mais uma vez, quem teve mais exposição ao risco comprometeu sua rentabilidade.
O estudo também analisa a rentabilidade da renda fixa versus o risco da renda fixa. Aqui, a exposição demonstra que mais do que simplesmente ter maior exposição a risco poderá gerar rentabilidade e, principalmente,que a escolha dos ativos faz a diferença. Neste caso, o risco que agregou rentabilidade foi o risco direcionado as estratégia vencedoras, ou seja, papeis com melhor desempenho em 2010 como as NTNBs e NTNCs, além de crédito.
Ao comparar rentabilidade da renda fixa com o percentual alocado, a média de alocacão em RF ficou em 81,77%, mostrando que os fundos que tiveram alocações proporcionais aos seus patrimônio, superaram o INPC+6 e o CDI.
“Os gestores precisam olhar atentamente suas carteiras e adotar uma postura ativa. É muito arriscado ficar esperando a recuperação da RV”, enfatiza Viviane. Quando considerados os empréstimos, dos 7 fundos que realizam essa operação,6 ficaram acima do INPC+6, agregando rentabilidade de até 25%.
Outra alternativa apontada pelo estudo da LUZ-EF são os imóveis.De acordo com Viviane, os fundos de investimento imobiliário, de 2008 a 2011, acumularam 158,47% de alta, enquanto que o Ibov ficou em 105,35 e o Índice Mobiliário foi de 91,90%. Já o CDI ficou em 135,47%, no mesmo período. Os 5 fundos com alocação em imóveis tiveram rentabilidade acima do INPC e do CDI.
A composição de carteiras em RF contou também com 43,62% de alocação em Operações Compromissadas e 26,06% títulos privados atrelados ao CDI. Na alocação em RF setorial, considerando os seis fundos com rentabilidades mais elevadas, o estudo observa que os melhores desempenhos foram obtidos com Títulos Públicos atrelados ao IPCA, com até 30% de alocação, e com Títulos Privados atrelados ao CDI, com média de 25% de alocação. Ainda considerando a média dos melhores fundos, na comparação entre 2009 e 2010, a alocação em RF Públicos passou de 72% para 47%; em RF Privados saltou de 15% para 38%.
Por último, o estudo avalia a rentabilidade e o risco acumulados entre janeiro e fevereiro de 2011. Nos primeiros dois meses do ano, o cenário repete a situação de 2010, indicando que a maior exposição ao risco não está garantindo a rentabilidade, que ficou em 1,71% acima do CDI.
Fonte: Executivos Financeiros (25/05/2011)
Oi Joseph, que tal comparar com a rentabilidade dos vários fundos da Sistel? Acho que não estão chegando nem no INPC nos últimos anos...
ResponderExcluirAbraço, PV