No entanto, o secretário se comprometeu a levar toda a reivindicação das
entidades para as instâncias superiores do executivo, ou seja, para o
Ministério da Fazenda, Casa Civil e Presidência, para que sejam discutidos os
pontos divergentes e apresentado o posicionamento final do governo.
Os diretores da ANABB
reuniram-se nesta quarta-feira, 27/07, com o Secretário de Políticas de
Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Abi-Ramia Caetano. O secretário é
a maior autoridade na área de previdência do governo.
O cargo equivale ao de Ministro da Previdência, ministério que foi incorporado ao Ministério da Fazenda na última reforma ministerial.
O cargo equivale ao de Ministro da Previdência, ministério que foi incorporado ao Ministério da Fazenda na última reforma ministerial.
Estiveram presentes pela
ANABB, o presidente, Reinaldo Fujimoto; o vice-presidente de Relações
Institucionais, João Botelho; o vice-presidente Administrativo Financeiro, José
Branisso; e o vice-presidente de Relações Funcionais, Haroldo Vieira. Participaram
ainda da reunião, além do secretário da Previdência, Paulo Cesar dos Santos,
diretor de Políticas e Diretrizes de Previdência Complementar; e o
secretário-adjunto da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar
(SPPC), José Edson da Cunha.
A reunião teve o objetivo
de apresentar os questionamentos das entidades que representam os participantes
e assistidos dos fundos de pensão quanto ao Projeto de Lei Complementar nº
268/2016, que trata da organização dessas instituições de previdência complementar.
Além disso, a ANABB apresentou o modelo de governança da Previ como uma opção
para o aprimoramento da gestão dos fundos de pensão do país, uma vez que a sua
governança foi reconhecida pela CPI dos Fundos de Pensão como um modelo a ser
seguido pelos demais fundos.
Os diretores da Associação
apresentaram o posicionamento das entidades em relação ao PLP 268, mostrando os
pontos divergentes e que precisam ser melhor discutidos. Entre eles, estão, a
composição da Diretoria e dos Conselhos Deliberativos e Fiscal, a participação
de conselheiros independentes e o percentual máximo de investimento da
Diretoria, definido no valor de alçada. Mais uma vez, a ANABB fez questão de
mostrar que as entidades não são desfavoráveis ao projeto, pois ele traz
avanços para a transparência nas instituições de previdência complementar, mas
defendeu que é preciso discutir os pontos conflitantes em relação ao texto que
foi aprovado no Senado.
Os diretores da ANABB
ainda pediram que fosse criado um fórum entre o governo, lideranças do
Congresso Nacional, representantes de patrocinadores e de participantes e
assistidos dos fundos de pensão para haja uma negociação dos pontos que merecem
ser aperfeiçoados no PLP 268. Um forte argumento dos gestores foi a diferença
existente entre os diversos fundos de pensão, que possuem realidades em tamanho
e recursos totalmente divergentes, o que impossibilita a muitos fundos a
adequação ao que está sendo exigido no projeto.
Além disso, os diretores
da ANABB reinvidicaram ao governo que a votação do PLP 268 só ocorra após as
negociações entre o governo, o Congresso Nacional e os representantes de
entidades relacionados aos fundos de pensão.
Questionado sobre a
posição da secretaria quanto ao teor do projeto, Marcelo Caetano fez questão de
frisar que o seu posicionamento institucional é o mesmo do governo, que havia
se manifestado pela aprovação do texto, na Câmara, na forma como veio do
Senado.
Anabb - Associação dos empregados e aposentados do BB (28/07/2016)
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