sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Idosos: Expectativa de vida dos brasileiros aumenta e chega a 76,3 anos em 2018, informa IBGE
Números da Tábua de Mortalidade do IBGE apontam crescimento de três meses e quatro dias em relação a 2017
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira a Tábua de Mortalidade, que projeta a incidência da mortalidade no Brasil. Uma pessoa nascida no Brasil em 2018 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,3 anos. Isso representa um aumento de três meses em relação a uma pessoa nascida em 2017.
Segundo a Tábua de Mortalidade de 2017, a expectativa de vida naquele anoi foi de 76 anos. O índice dos homens já havia aumentado de 72,2 anos em 2016 para 72,5 anos em 2017, enquanto a das mulheres, de 79,4 para 79,6 anos. O índice de mortalidade infantil (crianças de até um ano) e de mortalidade na infância (de até cinco anos), ainda de acordo com o IBGE, são os mais baixos desde 1940, quando foi observada a primeira fase de transição demográfica, segundo o IBGE.
As mulheres continuam registrando a maior expectativa de vida: no Brasil, a média foi de 79,9 anos, enquanto a dos homens foi de 72,8 anos. Em 2017, os índices foram, respectivamente, de 77,6 e 70,2 anos. O estado com com o melhor desempenho foi Santa Catarina, onde a média dos dois gêneros foi de 79,7 anos. Os números mais desanimadores são os do Maranhão, onde a expectativa de vida foi de 71,1 anos.
Para o demógrafo José Eustáquio Alves, a expectativa de vida da população brasileira ainda é baixa para o nível de desenvolvimento do país.
— Por exemplo, a expectativa de vida ao nascer está em 80 anos na Costa Rica, no Chile e na Guiana Francesa. Em Hong Kong e no Japão está acima de 84 anos. Portanto, o Brasil tem espaço para avançar — afirma Alvez. — O Brasil tem todas as condições para chegar aos 80 anos, mas é preciso melhorar o saneamento básico, já que quase 50% dos domiciilios não têm esgoto, e a mortalidade por causa de violência, não só os homicidios mas também os acidentes de carro.
Outro fator levantado pelo instituto, a expectativa de vida aos 65 anos, teve o melhor índice no Espírito Santo: um idoso que completasse essa idade em 2018 viveria mais 20.4 anos. Em Rondônia, por outro lado, esse número cai para 16,1 anos. Os números do IBGE são usados para o cálculo do fator previdenciário do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
O demógrafo destaca a redução da mortalidade entre idosos. Segundo ele, a a sobrevida dos idosos brasileiros "é alta e está aumentando", em todos os estados e com menor variação de gênero: 3,2 anos, quando comparada com 7,1 anos da expectativa de vida ao nascer.
— A esperança de vida não tem a ver com a Previdência. É preciso analisar a sobrevida: mais de 50% da população brasileira chega aos 80 e mais de dois terços dos que chegam aos 65 anos, vão alcançar os 80 anos. Quem passou do primeiro ano de vida e, se for homem
Se levadas em conta a diferença entre homens e mulheres, a melhor expectativa de vida aos 65 anos entre a população feminina e masculina também é a capixaba (22,2 e 18,4 anos, respectivamente). Os piores números entre homens são os do Piauí, com mais 14,7 anos, enquanto as mulheres de Rondônia têm a menor expectativa (17,3 anos).
Fonte: O Globo (29/11/2019)
Postado por
Joseph Haim
às
16:50:00
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