O melhor resultado desta eleição Sistel 2015 foi a redução do índice de abstenção em relação a 2012, caiu de 77% para 74%, mesmo assim muito alto, demonstrando o baixo grau de interesse dos Sistelados com as eleições da Sistel.
O maior índice de abstenção foi na região 4 - DF, N e NE (76%), enquanto o menor foi na Região 1 - SP (71%).
O conselheiro deliberativo eleito mais votado nas regiões foi Cleomar (PR), com 76% dos votos, enquanto o menos votado foi Italo (SP), com 44% dos votos apurados.
A conselheira fiscal eleita Flordeliz (MG) foi a mais votada com 63% dos votos.
Cinco conselheiros foram reeleitos, enquanto a renovação só ocorreu no conselho deliberativo, através do Burlamaqui (RJ).
Cinco dos seis candidatos apoiados pela FENAPAS foram eleitos, fato que demonstra a força da federação e de suas associações filiadas junto aos Sistelados.
Pode-se concluir que os Sistelados engajados estão satisfeitos com a atuação dos conselheiros atuais, apesar das desavenças e posições antagônicas entre um grupo de três conselheiros deliberativos eleitos e um único reeleito por SP.
Problemas encontrados na eleição
Causas do baixo interesse dos Sistelados:
- eleição regionalizada, desunindo os Sistelados, retirando a liberdade de escolha em uma entidade de atuação nacional e não regional e dificultando entendimento em quem votar;
- propaganda proposital de candidatos fora de suas regiões, patrocinados por interesses de segundos, com objetivo de confundir eleitores;
- eleitores Sistelados residentes fora do país tiveram seus direitos estatutários de voto cassado;
- lista de eleitores por região, com respectivos email, não fornecida aos candidatos homologados pela Sistel, fato que não ocorre em outras entidades de fundos de pensão;
- candidatos que não concorriam a reeleição prejudicados por não poderem contatar seus potenciais eleitores, fato comprovado no resultado da apuração;
- centenas de senhas não entregues a tempo para eleitores de determinadas regiões. Em eleições eletrônicas é incoerente utilizar-se de senhas encaminhadas por processo manual;
- desinteresse e desencanto dos eleitores em participar de um pleito para eleger uma minoria nos conselhos e nenhum diretor executivo, enquanto as patrocinadoras mantêm o poder de decisão nos dois conselhos da Sistel e recusam-se a ceder direitos legais dos participantes e assistidos;
- descrédito na gestão da Sistel.
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