Hoje com novidades do app Celular Seguro, condenação da Apple, novidades da OpenAI e 3 notas sobre segurança digital
O aplicativo Celular Seguro, criado pelo governo federal para proteger dados de usuários em casos de roubo ou furto de smartphones, será atualizado nesta semana. A principal novidade é o envio automático de uma mensagem ao aparelho bloqueado caso ele receba um novo número de telefone após a notificação da ocorrência. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a mensagem poderá ser enviada por SMS ou WhatsApp, mesmo que o chip do celular tenha sido trocado. A tecnologia se baseia no IMEI, número único que identifica o aparelho na rede celular. O app pode ser baixado gratuitamente nas versões Android e iOS. (UOL)
Os reguladores antitruste da França multaram a Apple nesta segunda-feira em cerca de R$ 925 milhões por abuso de posição dominante em publicidade de aplicativos móveis em seus dispositivos por meio de uma ferramenta de controle de privacidade. Essa foi a primeira punição ao App Tracking Transparency da Apple aplicada por um regulador antitruste. O recurso permite que usuários de iPhone e iPad decidam quais aplicativos podem rastrear suas atividades. (Reuters)
A OpenAI vai lançar, nos próximos meses, seu primeiro modelo de linguagem de pesos abertos (open-weight) desde o GPT-2. A empresa abriu um formulário para coletar sugestões da comunidade e pretende realizar eventos com desenvolvedores nos EUA, Europa e Ásia. O CEO Sam Altman afirmou em publicação no X que o modelo terá capacidades de raciocínio semelhante ao o3-mini e passará por avaliações de segurança antes da liberação, com atenção especial por se tratar de um sistema que poderá ser modificado após o lançamento. (TechCrunch)
A internet já passou por transformações profundas e, com o avanço da IA, surge um novo desafio: garantir que as interações digitais continuem sendo humanas. Sistemas automatizados já são capazes de se passar por pessoas e quebrar testes de verificação. Diante desse cenário, surge a proposta da Sétima Web, ou Human Web, uma camada de segurança para garantir autenticidade sem comprometer a privacidade. No caso da World, isso se dá com a verificação da íris, que gera códigos independentes e os armazena de forma descentralizada. A Human Web também propõe novos mecanismos de validação que priorizam segurança e privacidade, como verificação via blockchain, biometria e barreiras contra ataques Sybil. Isso pode transformar setores como e-commerce, redes sociais, apps de relacionamento e votações online. A construção da “sétima Web” dependerá da colaboração entre empresas, governos e desenvolvedores. (World)
Os vazamentos de chaves Pix seguem como um dos principais riscos cibernéticos do país. Só em 2024, o Banco Central registrou 12 incidentes, afetando mais de 260 mil chaves ligadas a diferentes instituições financeiras. E em 2025, o primeiro vazamento do ano já expôs dados de mais de 25 mil usuários da QI Sociedade de Crédito Direto. Embora os bancos e o BC afirmem que não houve comprometimento de dados sensíveis, especialistas alertam que as informações cadastrais já bastam para enganar usuários em golpes de phishing e engenharia social. Para conter o problema, o BC anunciou novas regras, incluindo a exclusão de chaves com cadastro irregular na Receita. (Portal AZ)
O Conselho Nacional de Combate à Pirataria, do Ministério da Justiça, encaminhou à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) uma lista com 7.931 links sob ordem de bloqueio no Brasil por violação de direitos autorais. Os endereços serão adicionados à plataforma Wipo Alert, banco de dados restrito da ONU usado por autoridades para rastrear e coibir pirataria digital. Segundo o governo, a medida busca proteger consumidores e evitar fraudes e monetizações ilícitas. (CNN Brasil)
Fonte: Meio (01/04/2025)
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