quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Eleição Conselheiros da Sistel: Análise dos resultados das últimas eleições

Vejam análise que fiz, em 16 de abril de 2009, logo após a divulgação dos resultados da última eleição que elegeu os seis Conselheiros atuais, sobre o comportamento dos eleitores nas eleições. Republico esta mensagem para tentar sensibilizar os eleitores atuais para que desta vez não se omitam na próxima eleição em abril deste ano:

2009/4/16 Joseph Haim
Colegas,
Numa análise fria e rápida, ficou claro, mais uma vez, que estas eleições atingem somente alguns poucos assistidos (25%) e que os ativos (92%) não se preocupam com a gestão de sua futura aposentadoria.
Choca constatar que somente 256 ativos de todo Estado de SP e 54 ativos do DF participaram destas eleições.
Fica difícil entender como os conselheiros eleitos poderão se sentir representantes dos assitidos e dos ativos e ao mesmo tempo entende-se melhor a força dos nomeados pelas patrocinadoras e porque a equiparação do número de conselheiros demorará a chegar.
Como lição ficou a constatação (que não é nenhuma novidade) que a Sistel não sabe se comunicar com seu público, alem de não ter meios para atingí-los (cadastro totalmente desatualizado, conforme observamos na campanha). Creio ser este o fator primordial no fracasso destas eleições.
É necessário primeiramente uma campanha de concientização por parte da Sistel enfatizando a importancia do papel dos conselheiros para que a chapa vencedora possa realmente se sentir vitoriosa.
À nós da Chapa 2, cabe a graça de não nos sentirmos coniventes com a farsa de sermos representantes de uma minoria sem voz.
Abs,

Joseph Haim 

3 comentários:

  1. Caro Haim:

    Li a republicação de seu “desabafo” quanto a alguns dados da Eleição de 2009 e dele parece que se confirmarão, agora, boa parte dos pontos que então você apontava.

    Sei que não tenho o entendimento integral da questão, mas apreciaria poder expor alguns rudimentos de meu pensamento sobre o tema:

    - é certo que os Ativos, em especial aqueles da “nova-guarda”, pouco se manifestam, em termos de votos e, por conseqüência, pouco se preocupam com o futuro de seus fundos de pensão. Isso parece não ser privilégio dos Participantes de Planos da Sistel, pois também pode ser observado em passadas eleições de outras Administradoras em nosso Setor.
    Seria isso um “comportamento cultural” da tal “nova-guarda”? Arrisco que sim, pois também se observa a baixa adesão dessa camada aos ditos Planos de Previdência, algo com que as Administradoras, juntamente com as Patrocinadoras, convivem e buscam novas formas para alavancar novas adesões. É bom lembrar que atualmente a adesão não é compulsória.
    Lembremo-nos que a legião de Assistidos do Setor só se justifica pela forma como se conduziu as ações para adesão ao então PBS. Muito se ouviu sobre adesão como condição de emprego...Hoje, com o suporte financeiro oferecido na etapa de fruição, boa parte desses, aposto, se regozijam por terem “capitulado” às então supostas pressões.

    - quando à também baixa presença nas eleições por Assistidos (aposentados) seria um cacoete cultural, diante de décadas sob influência do paternalismo estatal, que ainda permaneceria moldando comportamentos de pseudo-alienados, para que esses se julguem ainda cobertos por um imaginário manto?

    - há que se analisar também que tipo de interesse pode ser ancorado quando se sabe, a priori, que os eleitos representarão o eleitorado com apenas 1/3 dos eventuais votos nos Conselhos...Mudar essa situação pelo voto não me parece uma questão apenas matemática... é política e, na atualidade, não me parece que as Patrocinadoras tenham isso em seus planos...

    - quando você escreve sobre a participação da Sistel (e, claro, das demais congêneres de nosso Setor) em eventual campanha de conscientização de Participantes e Assistidos chega-me como real e necessária, além daquilo que elas já fazem e proporcionam. Mas é preciso que haja muito da Participação primeira das Patrocinadoras - são elas que suportam financeiramente os Planos e se ligam diretamente com os Participantes, mas nem tanto, ou quase nada, com os Assistidos...

    Por fim, faço apenas um reparo ao seu texto “cabe a graça de não nos sentirmos coniventes com a farça de sermos representantes de uma minoria sem voz.”:

    - para mim, o termo “coniventes com a farça” não me pareceu apropriado, pois qualquer que fosse a Chapa eleita, o seria (e será) pela regra do jogo previamente conhecida por todos. Em nosso meio o principal é a união e a força, esta sim com ç, por mais fraca e pouco representativa que seja...

    Abraço do Rui.

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    Respostas
    1. COMO VOTAR OU ELEGER PESSOAS QUE NÃO TEMOS ACOMPANHAMENTO DA SUA VIDA PREGRESSA E TÃO POUCO QUAL A SUA CONTRIBUIÇÃO VITAL NO SISTEMA?
      NÃO SOMOS CONINVENTE COM FARSAS IMPLANTADAS APENAS QUEREMOS TRANSPARENCIA, MAS QUEM NOS DÁ ESSE SUPORTE?

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  2. Será necessário aguardar a divulgação dos currículos e da plataforma de ação das duas chapas para sanar suas dúvidas.

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