No Regulamento Original do PAMA, ao qual
os assistidos dos Planos PBS´s têm direito, estabelece que o custeio do
Plano de Saúde é de responsabilidade das Patrocinadoras, e que a
contribuição se faz através de dotações e percentual sobre a folha de
pagamento de seus empregados, sendo os valores e percentuais fixados
anualmente pela Sistel, gestora do Plano, para o aporte de recursos ao
Fundo Garantidor do PAMA.
Desde dezembro de 1996, este percentual é
mantido em 1,5% da folha dos empregados que permanecem nos Planos PBS e a
última dotação foi feita em julho de 2000, com a transferência dos
recursos do PABES.
Isto está levando o PAMA à situação de déficit
anunciado. Para cobrir este rombo do Fundo Garantidor do PAMA, a Sistel
vem aumentando abusivamente, nos últimos anos, as contribuições do
Programa PCE, que é custeado pelos assistidos, transferindo a estes,
custos que seriam das Patrocinadoras.
Em dezembro de 2014, entramos com
uma ação cobrando o cancelamento dos aumentos abusivos do PCE e a
reintegração dos suspensos e cancelados devido a estes aumentos.
Em
maio de 2015 criou-se o Grupo de Trabalho com os Conselheiros
Deliberativos para buscar soluções para o PAMA e o PCE, mas não se
chegou a alternativas aceitáveis para os Assistidos!
Na Reunião do
Conselho Deliberativo de 30 de Setembro de 2015, a Sistel informou a
constituição do Fundo de Compensação e Solvência que foi previsto no
acordo de Patrocinadoras, mas que nunca existiu, ao qual será
transferido praticamente todo o Superávit do PBS-A, de mais de 3 Bilhões de Reais,
violando a LC 109, Art 76.
Os Conselheiros Eleitos Burlamaqui, Cleomar e
Ezequias registraram Manifesto contrário a esta decisão!
Fonte: FENAPAS - Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Participantes em Fundos de Pensão do Setor de Telecomunicações (09/10/2015)
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