Cerca
de 80 sistelados de Campinas e Região, participantes de diversos planos da
Sistel, estiveram presentes no Hotel Vitória para o evento Sistel
Presente.
O evento destacou-se pela sua organização e pelo número
de colaboradores da Sistel que trabalharam (15), mostrando a todos que eventos para assistidos devem ser realizados fora da empresa patrocinadora, apesar dos maiores custos
envolvidos.
Foi um bom momento para rever os antigos amigos e colegas de
trabalho e para tirar algumas dúvidas que os assistidos tinham, apesar que
poucas novidades foram apresentadas.
Da Diretoria Executiva da Sistel, apenas o Diretor de
Investimentos e Finanças, Carlos Alberto, esteve presente e a maioria dos assuntos levantados no post
de ontem não
puderam ser debatidos. Mesmo o tema Eleições dos Conselheiros, planejado dentro do conteúdo das apresentações, não pode ser abordado por falta de tempo. Os assuntos mais importantes tratados na reunião, dos quais me recordo, foram:
- Superávit da PBS-A: existem 3 pendências para aprovação do novo Regulamento pela Previc: Contribuição do Assistido (Previc não entende como alguns assistidos (40%) do PBS-A pagam esta contribuição e 60% não a pagam. Com isto, segundo a Previc, nem todos assistidos teriam direito a receber e a Sistel tenta mostrar a origem destas contribuições, que na verdade são pagamento de um benefício adicional que receberam ao se aposentar por terem mais de 30 anos de INSS), Retirada de artigos do novo Regulamento referentes a custeio do plano (já que não existem mais contribuições no plano) e Explicitação das etapas de aprovação (?);
- A grande surpresa foi saber que a forma de distribuição do superávit do PBS-A, 50% para os assistidos e 50% para as patrocinadoras, não é pendência na Previc para aprovação do novo Regulamento, pois esta proposta já foi antecipadamente aprovada pelo Conselho Deliberativo, inclusive com votos dos Conselheiros eleitos (os que acabaram de perder as eleições pela chapa 1);
- O patrimônio atual do PBS-A é de R$ 11 bilhões, enquanto as reservas são de R$ 5,7 bilhões, números que mostram como o plano é saudável e deve render ainda superávits por muitos anos. As contribuições dos assistidos (40% da massa) somam somente R$ 170 milhões e são insignificantes perante o patrimônio, porem é justamente esta diferenciação entre assistidos que emperra a distribuição;
- As aplicações do PBS-A concentram-se na Renda Fixa e 21% em renda variável, porem destes, 12% são de ações da CPFL, onde a Sistel detêm parte do controle da empresa e logo não as pode negociar a médio prazo;
- Com relação aos planos CPqD-Prev e PBS-CPqD as aplicações também concentram-se em renda fixa, sendo que no primeiro plano investe-se 11% em renda variável (ações), enquanto no PBS-CPqD somente 7%, visto que é um plano fechado e reduzido, com a maioria dos participantes em gozo de aposentadoria.
A sugestão que fica para a Sistel é a criação de reuniões técnicas entre a Diretoria de Seguridade e os assistidos, representados através de suas Associações regionais, para esclarecimento de dúvidas mais estruturais e normativas da Sistel e dos Fundos de Pensão, como por exemplo os temas sugeridos no post de ontem, com um tempo suficiente para esclarecimentos e absorção destes conhecimentos por parte dos participantes. Em suma, um conteúdo normativo mais profundo do que a Educação Previdenciária pregada hoje em dia.
Esperamos que a Sistel se sensibilize com esta demanda dos participantes e possamos iniciar o mais breve possível este novo diálogo.
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