quinta-feira, 24 de maio de 2012

Superávit PBS-A: Carta de assistido cobrando novamente solução do impasse

Comunicado enviado aos associados da Astelpar - PR:

"O Colega Rubens Tribst cobrou novamente (21/05) da diretoria executiva da Sistel , informações sobre a condução do processo de destinação do Superávit de 2009. O Rubens faz uma série de considerações muito pertinentes sobre os prazos, transparência, confiabilidade das informações prestadas, desconsideração com os assistidos e cobra também a destinação das reservas especiais não utilizadas nos exercícios de 2010 e 2011, que caracterizam três anos consecutivos de superávit, fato que torna a destinação obrigatória. Enfim o Rubens questiona tudo aquilo que nós Aposentados e Pensionistas do PBS-A queremos saber. 
Atenciosamente.
         Astelpar a Diretoria."
                                                                         " Brasília, 21 de maio de 2012
À Diretoria Executiva da SISTEL                                                                 
Assunto: Distribuição do Superávit aos assistidos do PBS-A da SISTEL 
Prezados Senhores,
Dirijo-me a Vossas Senhorias, mais uma vez, para continuar demonstrando minha preocupação 
e indignação com o comportamento dessa Diretoria e do Conselho Deliberativo com relação às 

decisões tomadas sobre a distribuição do superávit do PBS-A.  São demonstrações claras e 
evidentes do descaso e da falta de empatia para com os assistidos.

A impressão que a SISTEL passa para seus assistidos e para a sociedade, por meio dos seus 
dirigentes, hoje no poder, é de que a SISTEL é destituída de sadio entusiasmo pelo bem dos 

assistidos e, seus representantes, insensíveis e imortais.

A falta de sensibilidade demonstrada por Vossas Senhorias nos últimos dois anos caracteriza 
uma administração voltada  mais  para os interesses das patrocinadoras do que para os 

interesses e direitos dos assistidos. Assim, a SISTEL, vai perdendo, perante seus assistidos, o 
respeito, a consideração, a confiança e a credibilidade.

As explicações que a SISTEL tem dado, com relação à distribuição do superávit do PBS-A não 
convencem ninguém que acompanha o andamento do processo. As respostas aos meus 

questionamentos colocados na CT DE 04/10/2011, não me convenceram e, as respostas à CT
de 23/03/2012, enviada a essa Diretoria, ainda não as recebi.

No comunicado de 26/09/2011 a SISTEL  informava:  A distribuição do superávit da SISTEL
cumpre a legislação brasileira para a Previdência Complementar fechada, regulamentada 

pela Resolução 26/2008, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC), 
órgão do Ministério da Previdência Social. Todo o processo é fiscalizado e monitorado pela 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

Hoje, passados 235 (duzentos e trinta e  cinco) dias do referido comunicado, o processo 
continua emperrado e está na PREVIC há 195 (cento e noventa e cinco) dias, que vinha desde 

aquela época, conforme  afirmava  a SISTEL,  “fiscalizando e monitorando” o dito cujo. Neste 
período o processo caiu em exigência por duas vezes; na segunda, em 07/03/2012, e, até hoje, 
a SISTEL não foi capaz de ajusta-lo às exigências da PREVIC.  Quero  lembra-los, Senhores 
Diretores, de que só na TELEBRÁS o processo ficou empacado por cerca de 300 (trezentos) dias 
e, dês de 23/07/2010, quando a distribuição foi aprovada pelo Conselho, já se passaram 695 
(seiscentos e noventa e cinco) dias. Gostaria de saber os reais motivos para tanta demora.

Não obtivemos, até o momento, justificativas plausíveis. É um absurdo! É muito tempo! É ou 
não descaso para com os assistidos? Até  esta data, Senhores Diretores e Membros do 

Conselho Deliberativo, por motivos óbvios, cerca de 500 (quinhentos) assistidos deixarão de 
receber o superávit.

Gostaria  de saber, também, quanto tempo foi necessário,  após  a aprovação pelo Conselho 
Deliberativo, até o início da distribuição do superávit do PBS-TELEBRÁS. Finalmente, Senhores Diretores, tendo em vista que houve reserva especial não utilizada, por 

três anos consecutivos, 2009,2010, e2011, e considerando que:

1 – Neste período não houve utilização desta reserva especial;
2  – O parágrafo segundo, do Artigo 20, da LC 109 de 29/05/2001, determina a revisão 
obrigatória do plano de benefício da entidade, após três exercícios consecutivos sem 

utilização da referida reserva;

3 – O prazo expira em 31/12/2012.
Solicito a gentileza de Vossas Senhorias no sentido de se pronunciarem a respeito do assunto. 
Eu e, certamente, todos os assistidos, estamos muito preocupados com o futuro nebuloso que vemos com relação à gestão da SISTEL que, neste momento, não está promovendo o bemestar de seus assistidos; está sim, manchando o seu nome e a sua reputação. 
Atenciosamente,
Rubens Tribst"
Fontes: Astelpar e Rubens Tribst (23/05/2012)

Um comentário:

  1. SR.RUBENS TRIBST, FAÇO DAS SUAS AS MINHAS PALAVRAS E PREOCUPAÇÃO! NÓS, APOSENTADOS POR INVALIDEZ, QUE ESTAMOS NOS MEADOS DA TERCEIRA IDADE, FICAMOS À MERCÊ DA BOA VONTADE DA GESTÃO DA SISTEL, PARA TOMAREM DECISÕES QUE PARA NÓS É FUNDAMENTAL... NÃO TEMOS TANTO TEMPO! A SISTEL ABUSA DO PODER EM NOS "COZINHAR" DURANTE TODOS ESSES ANOS, QUE MAIS PARECEM UMA ETERNIDADE, MINHAS DÚVIDAS E ACREDITO QUE DOS DEMAIS ASSISTIDOS, É QUE DURANTE ESSE TEMPO EMPANCADO, NOSSO DINHEIRO ESTEJA FUNCIONANDO MUITO BEM NUM "CAIXA DOIS" O QUE PARA A SISTEL É MUITO CÔMODO E VIÁVEL, ENQUANTO NÓS, POBRES ASSISTIDOS, FICAMOS NOS SUBMETENDO AOS EMPRÉSTIMOS OBCENOS OFERECIDOS PELA SISTEL... COM TAXAS E JUROS INCOMPATÍVEIS COM O MÍSERO DINHEIRO QUE NOS OFERTAM TODOS OS MESES...
    ACHO QUE ESTÁ NA HORA DE HAVER UMA C P I URGENTE!!!!

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