sexta-feira, 22 de junho de 2012

INSS: Marcada votação para fim do fator previdenciário


A Câmara deve votar na semana que vem o projeto que acaba com o fator previdenciário. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou ao Valor que o assunto foi levantado pelo deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) na reunião de líderes partidários nesta semana e houve apoio maciço entre os presentes na reunião para colocar o tema em pauta. "Há pressão para a votação do fim do fator previdenciário", afirmou Maia. Apesar do apoio de lideranças de grandes partidos da Casa, como PT e PMDB, a proposta enfrenta resistências do governo - o que pode, porém, impedir a votação da proposta num curto prazo.
O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse que ainda não fechou uma posição sobre a proposta. "Não tem nenhuma sinalização do governo a respeito do mérito da matéria", disse ao Valor. "Não vejo nenhum possibilidade de votar nesse fim de semestre, a não ser que a base do governo resolva ignorar a posição do governo".
No entanto, as lideranças dos dois maiores partidos da Câmara - e também da coalizão governista - declararam apoio ao substitutivo do então deputado e agora ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que estabelece que o trabalhador não terá perdas ao se aposentar quando a soma de sua idade ao tempo de contribuição for 95 para homens ou 85 para mulheres. O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), defendeu a votação da proposta em discussão no Congresso por julgar que o fator previdenciário penaliza o trabalhador. Ele justifica que, ao considerar a expectativa de vida da população para estabelecer a idade mínima para concessão da aposentadoria integral, o fator previdenciário tende a esticar o tempo de trabalho necessário para ter direito a todo o benefício. "Está aumentando a expectativa de vida, isso cria um problema para o trabalhador. A proposta cria uma trava para a pessoa poder se aposentar com base na idade e tempo de contribuição para o INSS", disse. No entanto, Tatto reconheceu que pode não haver acordo com o governo, o que pode travar as negociações.
O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), seguiu a mesma linha e disse que o partido é favorável à proposta de mudança. Além disso, as lideranças do DEM e do PSDB sinalizaram "simpatia" à proposta.
O fator previdenciário é uma fórmula criada em 1999, aplicada nas aposentadorias por tempo de contribuição e é opcional nas aposentadorias por idade. O modelo leva em conta a alíquota e tempo de contribuição, a idade do trabalhador e a expectativa de sobrevida do segurado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado desse cálculo é valor do benefício a ser recebido pelo aposentado. Assim, quanto mais baixa for a idade da aposentadoria menor será o benefício recebido, uma vez que há a expectativa de que o inativo passe mais tempo recebendo benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O presidente da Casa deve aproveitar, se os parlamentares aprovarem na terça-feira a última medida provisória (MP) que impede a análise de outros projetos nas sessões ordinárias, para realizar sessões de votação na própria terça e também na quarta-feira para incluir o projeto na pauta do plenário.
Fonte: Valor (22/06/2012)

4 comentários:

  1. OS COMPANHEIROS e COMPANHEIRAS Pobres deste PAÍS, estão "CLAMANDO" pelo O "FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO".
    Com o "FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO" os VELHINHOS vão ter um "SALÁRIO mais SUSTENTÁVEL".Para Comprar os seus REMÉDIOS CARÍSSIMOS.

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  2. meus caros empregados do congresso nacional(todas as casas)Senadores de Dep. Federal, digo pois quem paga o salrio desta tuma de incompetentes somos nós os contribuintes, vamos acabar com esta palhaçada, votem logo, pois as proxima eleições estão chegando e voces vão ver a reação do povão, hehehehe, os proletariados acordaram e ai cambada voces verão oque os que construiram este pais são capaz de fazer com quem não faz nada por eles, desta vez o bicho pega pra voces inuteis

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  3. Chega de blá blá bla´e votem já o fim do maldito fator. A prsidente disse que os brasileiros nao NOS preocupassemOS com a crise , pois COM O PAÍS estava TUDO muito bem, e nao seria atingido. E agora vem dizer que nao tem dinheiro e que precisa do fator previdenciario para continuar enchendo as burras do governo para gastar com campanhas politicas e comprar politicos CORRUPTOS, NAO É MESMO COMPANHEIROS.
    SE A PRESIDENTE, PAIM,cHINAGLIA, MARCO MAIA E CENTRAIS SINDICAIS TIVESSEM MESMO VONTADE POLITICA EFETIVA DE FAZER A VOTAÇAO DO FIM DO FATOR NADA OS IMPEDIRIA, POIS QUANDO O AUMENTO É PARA ELES PROPRIOS VOTAM NA CALADA DA NOITE,ATÉ DE MADRUGADA E SEM FAZER BARULHO PARA QUE NÓS IDIOTAS ELEITORES NAO FIQUEMOS SABENDO DE NADA, ATÉ QUE SEJA REGULAMENTADO.
    SE FOR MENTIRA PROVEM O CONTRARIO E ACABEM COM O MALDITO FATOR.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  4. é um absurdo o que ocorre com os menos favorecidos, quando a causa é própria, as votações são imediatas, estou quase completando os 35 anos de contribuições com períodos longos de recolhimentos com valores expressivos, pois, algum tempo tive salários bons compatíveis a funcões de 5 a 6 anos como gerente de Banco, e contribui até com valores correspondentes a mais de 10 salários mínimos quando tambem exerci função de chefe de contabilidade, e na simulação de minha aposentadoria, fiquei indignado com o valor que vou receber que não deu nem dois salários mínimos, é uma vergonha, logicamente que vou ter que continuar trabalhando mesmo após completar os 35 anos de contribuição com 56 anos de idade.

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