O gasto das
empresas de plano de saúde com exames, consultas e procedimentos médicos subiu
15,4% em 2017, segundo a Abramge (que representa o setor).
As
chamadas despesas assistenciais totalizaram R$ 156,5 bilhões, o maior valor já
registrado, de acordo com cálculo baseado em dados da ANS (Agência Nacional de
Saúde Suplementar).
"O
crescimento era esperado, isso ocorre ano após ano", diz Reinaldo Scheibe,
presidente da Abramge.
"A
questão é como achar soluções para evitar essa alta. Se esse ritmo se mantiver,
haverá um encolhimento do acesso aos planos."
As
receitas do setor também têm aumentado a uma velocidade inferior à das
despesas, afirma Scheibe.
Além
dessa disparidade, as operadoras do país perderam cerca de 950 mil
beneficiários em suas carteiras no ano passado, o que elevou o gasto médio com
cada um deles, segundo a entidade.
O
custo anual per capita, ao se considerar pessoas físicas e jurídicas, teve a
maior variação desde 2008. Subiu 17,8% e chegou a cerca de R$ 3.305. Esse valor
era de R$ 2.806 em 2017.
Fonte: Folha de SP (15/01/2018)
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