quarta-feira, 29 de março de 2017

Fundos de Pensão: Petros segue tendencia de outros fundos de pensão e sai do negócio de shoppings


Petros deixa sociedade no Iguatemi por R$ 568 milhões. Há poucos meses Sistel fez o mesmo com o Barra Shopping 

A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, concluiu a venda de sua fatia de 10,2% da empresa de shopping centers Iguatemi por R$ 567,68 milhões. A participação correspondia a 18,021 milhões de ações ordinárias. O negócio vai gerar liquidez para a fundação, principalmente para o PPSP, plano de benefício definido (BD), que detinha 75% dos papéis.


“A operação está em linha com a nossa estratégia de atuar cada vez mais nos moldes de uma gestora de recursos, acompanhando as oportunidades de mercado e o melhor momento para entrar ou sair de um ativo, em busca da melhor rentabilidade para o patrimônio dos participantes”, disse em nota o presidente da entidade, Walter Mendes.  

O plano de investimentos da fundação até 2021 reduziu o limite máximo de exposição à renda variável de 45% para 35% no PPSP. Em janeiro, a venda das ações que a Petros detinha na CPFL Energia vinculadas ao acordo de acionistas gerou R$ 668,3 milhões ao caixa da fundação.  

A venda da participação da Iguatemi foi realizada em bolsa e o resultado final do certame foi de R$ 31,50 por ação, valor 10,5% superior à cotação média de R$ 28,50 dos últimos 12 meses e 28,2% maior do que o preço do papel há um ano, quando era cotado a R$ 24,57. O valor de venda também superou a média do preço da ação nos últimos 60 pregões, equivalente a R$ 30,4, disse a Petros.  

A Petros afirmou que a decisão de venda foi tomada com base em estudo de mercado que identificou oportunidade de desinvestimento no ativo, considerando a forte alta das ações da Iguatemi nos últimos 12 meses.  

Além dos fundos dos funcionários da Petrobras, o PPSP e do PP-2, de contribuição definida (CD), fundações de outras empresas administradas pela Petros também possuíam papéis da Iguatemi: Ultrafértil, Lanxess, Nitriflex, assim com o Plano de Gestão Administrativa da Fundação (PGA), utilizado para cobertura das despesas administrativas da fundação.

Fonte: Valor (28/03/2017)

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