Há exatos 3 anos (precisamente em 30/09/2015), o Conselho Deliberativo da Sistel decidiu por 9 votos contra 3 (esses 3 últimos de conselheiros eleitos), baseado em uma decisão judicial, que os superavits acumulados de 2009, 2010 e 2011 do plano previdenciário PBS-A, no montante de R$ 3 bilhões, deveriam ser transferidos ao plano assistencial PAMA, como única forma de salvá-lo da insolvência.
Devido a suas origens, os 9 conselheiros (8 representantes das patrocinadoras e 1 eleito por SP, pelos participantes) nem se quer cogitaram exigir, antes mesmo da aprovação dessa transferência, que as empresas patrocinadoras assumissem a cobertura daquele déficit iminente e já devidamente proclamado por todas as partes com grande antecedência.
Ao concederem essa transferência de 3 bilhões de reais para salvamento do PAMA com recursos exclusivos de outro plano, a Sistel e sua diretoria comprometeram-se em:
- dar continuidade na prestação dos serviços de saúde;
- tornar as contribuições do PCE reajustadas com índices próximos aos aplicados ao benefício;
- estudar formas para reduzir a coparticipação dos usuários quando da utilização do plano;
- melhorar a rede de atendimento.
Passados 3 anos, a Sistel cumpriu parcialmente suas promessas faltando agora, e urgentemente, implementar a redução da coparticipação dos usuários.
Para se ter uma ideia, há 3 anos haviam 31.156 usuários do PAMA e hoje são 28.940. A maior parte desses mais de 2.200 usuários teve seus planos de saúde cancelado devido a impossibilidade de honrar com o pagamento das coparticipações, isso sem falar-se na dificuldade adicional imposta pela Sistel com sua decisão de cancelar todos financiamentos relacionados a despesas de saúde.
Enquanto isso, a receita transferida há 3 anos para o PAMA, que era de R$ 3 bilhões, hoje representa quase R$ 4 bilhões, mesmo considerando todas as despesas de saúde havidas com os usuários nesse mesmo período.
Como o PAMA não foi criado para ser um plano financeiro mas sim de saúde, urge a redução imediata das coparticipações. Caso contrário os cancelamentos de planos por parte dos usuários se acentuarão e pouca gente sobrará para usufruir das reservas transferidas desde o PBS-A.
Sobre a revisão para a vida toda,foi aprovada?
ResponderExcluirInfelizmente não, Roberto. Vide postagem que acabo de colocar no blog: http://aposentelecom.blogspot.com/2018/10/inss-justica-federal-do-sul-do-pais-trf.html
ExcluirEntao quando do processo eu pedi sugestao ao Cleomar ele me orientou a nao cancelar mas eu nao tinha como pagar aqueles boletos com valores astronomicos e era para deixar o Sistel cancelar so que o Sistel levou mais de 8 meses para cancelar hoe segundo eles tenho uma divida astronomica com o plano sendo que tentei pagar os 19,00 reais de residuo que tinha mas nao pode desvincular das mensalidades e a orientacao do Sistel que eu procure emprestimo no mercado para quitar parcelas a canceladas o ue fazer ?
ResponderExcluirRaimundo
Não vejo outra saída senão negociar e pagar.
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