Na temporada de férias cresce o número de turistas com mais de 60 anos, considerada mais vulnerável, que sofrem mais com a disseminação de infecções, sobretudo por vírus. Isso exige uma ampliação das coberturas vacinais dos grupos de risco. É o alerta de Jaime Rocha infectologista e especialista em Medicina do Viajante, do Frischmann Aisengart.
O especialista reforça que a gravidade da maioria das doenças aumenta com a idade e passa orientações sobre as vacinas indicadas para os idosos:
Dupla tipo adulto / Difteria e Tétano - As pessoas que hoje têm mais de 60 anos não foram, na adolescência e na infância, alvo de campanhas de vacinação. Estas doenças acometem com frequência os idosos devido a ferimentos domésticos. É preciso tomar a vacina a cada dez anos. O adulto que nunca tomou a vacina ou desconhece quantas doses tomou deve receber três doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma.
Gripe / Influenza - Nos idosos, a infecção pode evoluir com mais facilidade para uma pneumonia. É bom lembrar que a gripe é diferente do resfriado, causado por outros vírus e com sintomas mais fracos. A vacina requer uma dose a cada ano, administrada nas campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, normalmente no mês de abril. Estimativas indicam que a vacina contra a gripe provoca redução da mortalidade em até 50% entre a população idosa. Além disso, promovem a redução de 19% do risco de hospitalização por doença cardíaca e em até 23% do risco de doenças cerebrovasculares.
Preventiva de Pneumococos / Pneumonia - Protege o organismo contra a pneumonia causada pela bactéria pneumococo. Em pessoas com mais de 60 anos, a doença é três vezes mais frequente, além da mortalidade ser maior, razões pelas quais a vacina se torna importante nesta faixa etária.
Hepatite B - Uma doença do fígado que, em algumas pessoas, não apresenta sintomas. No caso dos idosos, o risco é de que evolua para formas mais graves. A vacina tem indicação universal, ou seja, todos deveriam tomá-la, sendo recomendadas três doses - duas com intervalo de um mês e a terceira, cinco meses após a segunda dose.
Febre amarela - A febre amarela é uma doença infecciosa com duração de, no máximo, dez dias. Nos idosos, a febre amarela pode evoluir para um quadro mais grave, como queda de pressão, sangramentos e icterícia. A vacinação deve ser realizada dez dias antes da data marcada para a viagem às regiões de risco.
Além de todas estas vacinas listadas acima, conforme o destino pode haver indicação de outras vacinas com hepatite A, febre tifóide e cólera, entre outras.
Outras questões fundamentais para garantir uma boa viagem:
Além de todas estas vacinas listadas acima, conforme o destino pode haver indicação de outras vacinas com hepatite A, febre tifóide e cólera, entre outras.
Outras questões fundamentais para garantir uma boa viagem:
- As doenças que mais complicam durante viagens são as doenças crônicas: Todas as doenças crônicas devem estar compensadas antes da viagem. Portadores de próteses e marcapassos devem ter declarações específicas;
- Levar medicamentos de uso habitual em quantidade suficiente: Medicamentos injetáveis necessitam declarações especiais (por exemplo, insulina não deve ser despachada e deve, sim, seguir junto do paciente e, para tanto, é necessária autorização prévia).
- Não se recomenda nunca a auto-medicação, mas o médico pode orientar seu paciente a montar um kit de medicamentos de uso habitual;
- Levar uma declaração de seu médico com resumo de suas doenças e sua atual situação de saúde;
- Lembrar sempre de ter um seguro viagem.
- Levar medicamentos de uso habitual em quantidade suficiente: Medicamentos injetáveis necessitam declarações especiais (por exemplo, insulina não deve ser despachada e deve, sim, seguir junto do paciente e, para tanto, é necessária autorização prévia).
- Não se recomenda nunca a auto-medicação, mas o médico pode orientar seu paciente a montar um kit de medicamentos de uso habitual;
- Levar uma declaração de seu médico com resumo de suas doenças e sua atual situação de saúde;
- Lembrar sempre de ter um seguro viagem.
Fonte: Fundação Copel (21/12/2011)
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