"Se realmente houver pleito para os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Sistel em 2012, é aconselhável considerarmos alguns efeitos ocorridos no período pré –eleição anterior (2009), o qual constatamos que, de certa forma, influenciaram na votação.
A chapa deve ser constituída por participantes
assistidos, contemplando todas as regiões, Norte – Nordeste – Centro-Oeste – Suleste,
com miscigenação representativa das APAS – APOS- ASTEL – Sindicais,
etc. Essa composição trará maior apoio nas campanhas
que serão realizadas. Como exemplo, na eleição
anterior, o SinTPq Campinas, se
engajou dando apoio administrativo-financeiro (folheto a cores com currículo e
foto dos candidatos, bem como, postagem via Correios, dos comunicados aos
Sistelados no Estado de São Paulo), repassando para os demais Sindicatos
regionais a mídia utilizada.
Primordialmente e externamente ao CPqD, foram
realizadas abordagens pessoais aos vinculados à Sistel, nos portões de entrada
e saída de acesso às instalações do Centro. Tive
oportunidade de também participar, inclusive, abordando pessoalmente o Presidente
da Fundação CPqD, eng. Helio Machado Graciosa, amizade mantida desde a criação
e instalação do CPqD Telebrás, que aquiesceu prontamente recebendo o folheto
de divulgação da chapa, sem nenhuma restrição direta a essa ação
capitaneada pelo SinTPq Campinas.
Nos idos de criação e instituição da Sistel, houve
uma falha pelo não envolvimento e participação das associações sindicais,
representativas do sistema Telebrás, na divulgação, representação e
participação na administração da Fundação. A ênfase preponderante foi de selecionar apenas associados vinculados
à Sistel, com experiência e formação profissional condizentes com os cargos a
serem exercidos. Tais membros foram indicados pelas patrocinadoras e não
eleitos pelos próprios associados. Tal procedimento vinculou os indicados
pelas empresas, para serem orientados pela patrocinadora nas decisões dos
Conselhos Fiscal e de Curadores (hoje Deliberativo).
Em 1990, a Telebrás, holding do sistema de
telecomunicações, como instituidora, decidia por delegação do Ministério das Comunicações,
as políticas e ações da fundação Sistel.
Atendendo reivindicações das áreas de recursos humanos, decidiu que os membros
dos Conselhos Fiscal e Curadores, seriam eleitos por um Colégio Eleitoral
reunido em Brasilia-DF, composto exclusivamente por representantes dos
associados vinculados à Sistel, indicados consensualmente ou eleitos pelos
participantes de cada patrocinadora. O grupo de participantes
de cada empresa, era proporcional ao conjunto de vinculados à Sistel pelo
total de participantes associados. Se não me falha a
memória, a Telesp foi representada no colégio eleitoral por 6 (seis) associados
ativos (de diversas áreas da Telesp) e 1 (um) aposentado pela Sistel (eng. Levy
Kauffman).
-- vide anexos cópias estatutos 1990, edição 1996: 00 errata; 01 remissão registros; 18; 19; 20 e 21
dispositivos orgãos estatutários. --
O colégio eleitoral foi composto por 30 (trinta)
representantes das patrocinadoras que elegeram por maioria absoluta (os mais
votados), 9 (nove) membros para o Conselho de Curadores, sendo um deles já aposentado,
que foi o eng. Levy Kauffman (Telesp), e Wilson Val de Casas (Telesp). Fui eleito com 29 votos (sem o meu voto, por
ética votei em outro colega). Aceitei o encargo, tendo em vista que o presidente da Telesp
(Paiva Lopes) e o diretor de RH (Eprhaim Neisthsk), me concederam liberdade
total, carta branca para decidir tudo sem nenhuma consulta prévia à direção da Telesp.
Apesar dessa liberdade sem vínculos hierárquicos, sempre cientifiquei o diretor
de RH, pós reunião, as decisões tomadas . Não recordo quanto
aos participantes do Conselho Fiscal, parece-me que foi eleito um colega da Telesp.
Ressalte-se que não havia jetons fixos ou por participação
em reunião. Apenas recebíamos as passagens aéreas,
deslocamento urbano na origem e em Brasília-DF e
alimentação. Quando representei a Sistel/Previ
Bco. Brasil, no conselho fiscal da Telepar
Telecomunicações do Paraná, também não havia jetons, apenas as passagens
aéreas, estada hotel, deslocamentos urbanos e alimentação. Os
participantes ativos e aposentados pela Sistel que viessem
exercer cargo remunerado na administração da Fundação, tinham de optar, por
apenas uma das remunerações, não sendo permitido o acúmulo de
proventos. Pelo visto, hoje, membros diretores/gerentes de patrocinadoras,
podem acumular proventos do cargo, mais jetons mensais. Desconhecemos
quanto a passagens e estadia nos dias de reuniões como ocorrem.
Os membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos
Deliberativos e Fiscal, tinham de apresentar declaração de bens do IRPF ao
assumir o cargo e na desvinculação da Sistel. Outrossim,
declarar que não participavam de empresas prestadoras de serviços à Sistel e
não havia processo econômico-financeiro desabonando sua conduta e integridade
ao desempenho do cargo.
As aplicações do patrimônio em valores
significativos num mesmo ramo de atividades ou em organizações de um mesmo
grupo de capital, teriam de ser previamente justificados para aprovação conjunta, da
Diretoria Executiva com o Conselho de Curadores. As
aplicações com
valores acima das médias estabelecidas, tinham de
ser assinadas no mínimo por 3 (três) diretores.
Naquela ocasião, ocorreram intervenções na
Diretoria Executiva da Sistel, ditadas pelo Ministério da Previdência- SPC (hoje
Previc), acordadas e com apoio da instituidora Telebrás, cientificado
previamente o Conselho de Curadores. Foram nomeados
interventores em comum acordo, sendo membros do quadro de contribuintes da Fundação.
Os problemas apontados pelo MPAS-SPC, foram num dos casos,
aplicação em TDAs-Títulos da Dívida Agrária (aplicações de risco).
Outro problema ocorrido no passado foi aplicações imobiliárias que
ultrapassaram os limites de segurança estabelecidos pelo CMN -Conselho
Monetário Nacional."
Fonte: Assistido e fundador da Sistel, Sr. Wilson Val de Casas (14/01/2012)
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