Conforme mostra o gráfico abaixo, a participação da poupança no total de investimentos destinados à pessoa física passou de 21% para 26% no período de 2006 a 2010. Entre as demais aplicações, os investimentos em planos de previdência fechados como Previ, Petro e Funcef – alternativa mais popular entre as pessoas físicas – ficaram praticamente estáveis durante os últimos anos.
Em boa medida, a lacuna de crescimento deixada pelos planos fechados foi ocupada pelos planos abertos, do tipo PGBL e VGBL, que ganharam participação. O pior desempenho foi dos fundos de investimentos oferecidos no varejo, que nos últimos anos perderam mercado e passaram a ocupar atualmente a terceira colocação na preferência dos investidores.
A poupança tem forte apelo porque é tradicional, muito acessível, suas regras são iguais em todos os bancos e os rendimentos são isentos de imposto de renda. No entanto, como a intenção do Banco Central é cortar ainda mais os juros se a inflação recuar e ficar dentro da meta de 4,5% ao ano, as regras da poupança terão que ser modificadas. Isso porque o piso de remuneração de cerca de 6% ao ano líquido de imposto de renda inviabiliza reduções na taxa Selic para menos de 8,5% ao ano.
Diante dessa possibilidade, vale a pena você se antecipar e começar a pesquisar, a partir de agora, onde encontrar os melhores fundos de investimento. Eles existem, são acessíveis e possuem remuneração acima da poupança – veja alguns exemplos no post “Fundos: além dos bancos de varejo”. Mas, leve em conta que os fundos de investimento possuem regras de remuneração, resgates e tributação diferentes e muito mais complexas.
Fonte: valor.com.br (19/09/2011)
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