O que se observa na quase totalidade dos Fundos de Pensão atualmente (de patrocinadoras estatais ou privadas) é a paridade de membros (igual número de dirigentes nomeados pelas patrocinadoras e de eleitos pelos participantes dos planos) nos Conselhos Deliberativos e Fiscal, alem da escolha, pelos participantes, de pelo menos um Diretor de Seguridade na Diretoria Executiva do Fundo de Pensão. A Sistel, não se sabe por que motivo, é uma das pouquíssimas exceções, pois ainda mantem 2/3 dos Conselheiros nomeados pelas Patrocinadoras e somente 1/3 de eleitos pelos participantes, alem de não possuir nenhum Diretor eleito por estes (todos Diretores são nomeados pelas Patrocinadoras e nem todos são participantes da algum plano da Sistel).
Para complicar mais ainda a situação na Sistel, seu plano que contem maior número de assitidos, o PBS-A, não conta mais com a contribuição das patrocinadoras desde 1999.
Um outro complicador na Sistel é a forma como é feita a nomeação dos Conselheiros e Diretores pelas próprias patrocinadoras, em forma de rodízio, preservando uma participação contributiva do passado, quando da privatização do Sistema Telebras. É sabido que atualmente a patrocinadora que mais contribui com os diversos planos da Sistel é a Fundação CPqD e mesmo assim o CPqD só tem direito a um assento no Conselho a cada dois períodos eletivos, enquanto que as grandes operadoras, que contribuem muito menos atualmente, têm cadeiras cativas a cada período eletivo.
Apesar das duas chapas candidatas às próximas eleições dos Conselhos da Sistel prometerem a luta pela paridade nos Conselhos, observamos que a Chapa 1, que tenta mais uma vez a reeleição, nunca moveu uma palha nesta última década para modificar o estado atual antidemocrático de desequilíbrio de representatividade nos Conselhos da Sistel.
Até quando os participantes e assistidos dos planos da Sistel terão de conviver com esta situação de desvantagem e desigualdade se sabidamente contribuíram à seus planos ao longo de suas vidas em condições iguais com a patrocinadoras?
Porque as Patrocinadoras é que devem dar as cartas e decidirem sempre em nome de seus interesses corporativos, desprezando os participantes e assistidos, razão principal de existência destes planos?
Esperamos que a paridade nos Conselhos da Sistel seja a prioridade número um para os futuros eleitos para que assim possamos iniciar a grande mudança democrática na Sistel.
Haim:
ResponderExcluirSó cabe uma resposta às suas perguntas:
As "Padrastocinadoras" (em especial, Telefonica e Oi) se colocam como donas do patrimônio acumulado por décadas pelas Empresas do STB para o, então, PBS. Acham-se herdeiras (pela via da privatização) do tesouro acumulado naquele período.
Indicam (melhor dizendo, mantém os gestores da Diretoria Executiva) que, subalternamente, bem conduzem seus interesses de business... e pouco consideram das reais necessidades e direitos dos Assistidos.
A situação fica clara agora neste momento qdo a SISTEL indefere o pedido de impugnação do sr Germar alegando que o mesmo pediu renuncia da ABET no dia 03/02/2012, e que o mesmo não mais estaria impedido, mas esqueceram de dizer que ele ja exerce o cargo de conselheiro fiscal ha seis anos. SO AGORA DIA 03/02/2012 ELE RENUNCIA E O PASSADO;;;;;;;;;;ISTO É LEGAL;;;;;;;;.
ResponderExcluirComo vamos acreditar neste samba de crioulo ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;é hora de unirmos e fazermos algo, o amigo não acha;;;;;;;;;;;;;;;;;
Respondendo aos dois comentários: Temos de mudar muita coisa na Sistel. Resquícios ditatoriais do passado não cabem mais nos dias de hoje. Atitudes da Sistel, como as mencionadas nos comentários acima, só levam a justificar as ações na Justiça que algumas Associações de Aposentados em Telecom estão preparando ou já ingressaram. Esta é a triste realidade da Fundação que deveria nos proteger!
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