O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou alta de 0,97% no segundo trimestre, depois de aumento de 1,49% nos três primeiros meses de 2019.
Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 4%. Com esse resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada de 3,73% pelo IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, no mesmo período.
Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, metade das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que saiu de elevação de 3,49% para 0,02%. O item que mais infuenciou o comportamento desta classe de despesa foi frutas (8,34% para -7,94%).
Também registraram desaceleração no ritmo de aumento Habitação (1,46% para 0,79%), Comunicação (0,17% para 0,13%) e Despesas Diversas (0,69% para 0,68%). Nestas classes de despesa, sobressaiu o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,09% para 0,18%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,97% para 0,29%) e cartório (3,62% para -0,09%).
Em contrapartida, com elevação mais expressiva do primeiro para o segundo trimestre, apareceram Saúde e Cuidados Pessoais (1,28% para 2,05%), Transportes (0,14% para 0,77%) e Educação, Leitura e Recreação (1,09% para 1,90%). Vestuário mudou de rumo, deixando queda de 0,32% para incremento de 2,09%.
Fonte: Valor (11/07/2019)
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