terça-feira, 2 de julho de 2019
Patrocinadoras: Rodrigo Abreu, ex-TIM, assume presidência da Oi em dezembro, no lugar de Eurico Teles
O colunista Lauro Jardim, informou que o Juiz da 7a Vara da Justiça, Fernando Viana, teria autorizado a mudança de nome na presidência da Oi, para a saída de Eurico Teles, e ingresso de Rodrigo Abreu, que já está no conselho da operadora.
O Tele.Síntese confirma que Abreu assumirá a presidência da concessionária em dezembro. Abreu assume porque Eurico Teles resolveu antecipar o seu mandato, assegurado para até fevereiro de 2020. E Abreu e Teles estão divergindo muito sobre os caminhos da Oi.
Entre as razões das divergências estão a própria contratação das consultorias que iriam estudar as alternativas para o futuro da empresa, e cujo resultado desse estudo deveria ter sido concluído no dia 30 de junho, ou seja, ontem. O mercado aguardava para hoje um comunicado da operadora sobre o resultado da análise dessas consultorias, o que não ocorreu.
Em janeiro deste ano, a Oi comunicava ao mercado que estava contratando a consultoria do Boston Consulting Group (BCG) para elaborar uma revisão estratégica. “O trabalho contempla a análise e definição de modelos de negócios com visão de longo prazo e a elaboração das diretrizes e planos de execução que assegurem a implantação destes modelos”, dizia a tele.
Além do BCG, a concessionária também contratou, na mesma época, o Bank of America Merrill Lynch como assessor financeiro. A operadora informava no comunicado que o banco teria o papel de estruturar a venda de ativos “non core”, mas também buscaria oportunidades de M&A. BofA, a Oi já era assessorada pela Oliver Wyman, para elaborar um plano de execução de investimentos.
O que o comunicado não informava, mas o mercado comentava há algum tempo é que a decisão da contratação dessas consultorias partiu do Conselho de Administração, e não do presidente Eurico Teles, que não via razões objetivas para esse esforço, já que as alternativas a serem sugeridas poderiam ser “mais do mesmo”.
Rodrigo Abreu, por seu turno, era um dos integrantes do conselho convencidos da necessidade de pensar a Oi para os próximos 10 anos e enfrentar realisticamente o que essa empresa poderá se tornar.
Fonte: TeleSíntese (01/07/2019)
Postado por
Joseph Haim
às
14:57:00
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