CEO da empresa disse que o projeto será o maior já feito pela companhia do ChatGPT
Na quarta-feira, 21, Sam Altman, CEO da OpenAI, contou aos funcionários da empresa alguns detalhes sobre o projeto de dispositivos de inteligência artificial (IA) que está desenvolvendo com o primeiro designer do iPhone, Jony Ive. A ideia é que o lançamento seja feito no final de 2026. As informações foram divulgadas pelo The Wall Street Journal.
O plano de Altman é, após a compra da startup de IA de Ive, a io, dar a ele a função de designer do projeto. A negociação, que está prevista em US$ 6,5 bilhões de dólares, será a maior da história da OpenAI e poderá agregar até US$ 1 trilhão em valor à empresa. Segundo o CEO, essa será a “maior coisa que já fizemos como empresa até aqui”.
De acordo com a dupla, a inovação saberá tudo sobre o ambiente e a vida do usuário, será discreto e caberá no bolso ou em uma mesa de trabalho. Segundo eles, será o terceiro dispositivo principal que uma pessoa gostaria de ter em sua mesa, depois do MacBook Pro e do iPhone.
No entanto, segundo o Wall Street Journal, o gadget não será um smartphone, tampouco um óculos. A ideia é que a criação seja “um novo movimento de design”. Altman quer afastar as pessoas do vício das telas e afirmou que a novidade terá uma “família de dispositivos”.
Um dos principais desafios do setor da tecnologia é conseguir criar produtos que possam concorrer com os lançamentos de empresas como a Apple e o Google, por exemplo. Anteriormente, Altman investiu na Humane, startup que conta com ex -funcionários da Apple, no lançamento do AI Pin, dispositivo que fracassou ao conquistar mercado.
O projeto ousado de Altman e Ive, é uma forma de fazer com que empresas criadoras de IA possam interagir diretamente com os consumidores, em uma tentativa de desviar a atenção daquelas que dominam o mercado.
A ideia original era que Ive criasse e vendesse o dispositivo, usando a tecnologia da OpenAI. Entretanto, Altman preferiu que os dois comandassem o projeto, já que o dispositivo não será apenas um acessório, mas “uma faceta central do relacionamento do usuário com a OpenAI”. ‘
“Não é um sonho de ficção científica o que a IA poderia fazer para capacitar as pessoas de todas as maneiras que eu acho que os modelos são capazes de fazer”, disse Altman.
Fonte: Estadão (22/05/2025)
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