Fundos de pensão rendem 9,23% no ano, até setembro, índice acima da meta.

Na Sistel somente o InovaPrev alcançou a média de todos fundos até setembro (9,3%). PBS-CPqD e CPqDPrev alcançaram 6,8%, enquanto PBS-A e PAMA 6,2%, todos acima da meta

Os fundos de pensão,  as chamadas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) acumulam rentabilidade de 9,23% no período janeiro-setembro, bem acima da meta definida pela Taxa de Juros Padrão (TJP), que ficou em 6,26%. Os dados são da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar).

A rentabilidade das EFPCs no 3o. trimestre foi de 4,79%, um salto em comparação ao nível de 0,68% do trimestre anterior e o mais alto do ano. Contribuíram para esse ganho a alta dos preços das ações e a queda das taxas de juros, que valorizaram os papéis do Tesouro nas carteiras dessas fundações.

Fundos com déficit
O número de fundos com déficit caiu, de 80 entidades em 2016 para 68 este ano. Considerando os planos (uma entidade pode ter vários planos de previdência), o número de deficitários recuou de 205 em 2016 para 190 em setembro deste ano. O déficit total desses planos atingiu R$ 67,7 bilhões, para R$ 71,7 bilhões em 2016. Desse total, 10 planos apenas concentram 89% do déficit, ou R$ 60 bilhões. Outros 20 planos concentram 8% do déficit, ou 5,4 bilhões e os demais 160 planos os restantes 3%, ou R$ 2 bilhões.

Já as entidades com superávit aumentaram de 138 para 154 até setembro e os planos, de 438 para 487. O superávit total do sistema subiu para R$ 23,4 bilhões no período, em comparação a R$ 18,2 bilhões registrados no final do ano passado.

Os ativos dos fundos de pensão somaram R$ 833 bilhões em setembro, equivalentes a 12,9% do PIB. No final de 2016, esses ativos eram de R$ 790 bilhões.

Desse total, 73,2% estão aplicados em renda fixa e 18,2% em renda variável. Houve um pequeno aumento da renda variável em relação aos 18,1% do ano passado, e uma queda na renda fixa, que representava 72,4% em 2016.

Fonte: Arena do Pavini (27/12/2017)